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Uma Mulher que Faz a Diferença

  • Há mais de 20 anos Dilza trabalha na banca que fica em frente ao Hospital Nossa Senhora dos Prazeres

    Paulo Guazzelli

Nesta semana, esta simpática senhora comerciante do Centro de Lages está comemorando 77 anos de vida. Nascida em 4 de dezembro de 1943, Dilza Martins de Athayde, popularmente conhecida como tia Dilza, filha de Ana Maria Martins de Athayde e Orival Ramos de Athayde, natural da Coxilha Rica, é comerciante há mais de três décadas e dona de uma alegria contagiante, com muita história para contar. 

Integrante de uma família de 10 irmãos, Dilza se acostumou, desde muito cedo, a ajudar os pais na roça, na lavação das roupas que era feita no rio; e buscava lenha nas encostas para fazer fogo.

Quando saiu da Coxilha Rica, foi morar com a família, na Serra dos Pires, onde tinha mais recursos para estudar e seu tio Orestes era professor. Por cerca de quatro anos, a família permaneceu naquela localidade, enquanto o pai trabalhava na roça. Quando o tio foi transferido, sua mãe, por já ter bom grau de estudo, assumiu a vaga de professora e a família foi morar na localidade de Barra Verde. Onde sua mãe lecionou para várias crianças, e Dilza passou boa parte da adolescência.

Sua família tinha vários tipos de criação, como vacas de leite, porco, galinha e cachorro. Seu pai dedicava-se ao trabalho rural criando, também, gado de engorde para os açougues da região. Após a aposentadoria da mãe, mudou-se para Lages, por volta de 1973, quando tinha 30 anos de idade.

Dilza conta, com saudade, que quando morava no sítio as pessoas cediam terrenos umas para as outras, e faziam os 'pixuruns' das roças, e depois tomavam banho nos rios, jantavam e iam para os bailes, onde seu pai também tocava gaita.

Tia Dilza teve dois casamentos, e somente muito tempo depois, após viúva de seu primeiro marido, com que teve sua única filha, foi quando casou-se com Alcides.

Em junho deste ano, completou 47 anos que mora em Lages. Seu primeiro emprego na cidade foi em uma malharia e depois trabalhou no comércio. Mais tarde se mudou para Caxias para acompanhar o marido que trabalhava na Rondon.

De volta a Lages, começou a trabalhar com o marido em uma banca de revistas ao lado do Banco do Brasil, conciliando essa atividade com o emprego que tinha em uma loja de calçados.

Alcides comprou, tempos depois, uma banca na Rua Correia Pinto, e Dilza comprou outra em Otacílio Costa, a qual trouxe para Lages; a Banca Lageana e, por fim adquiriu a banca que até hoje fica em frente ao Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, e onde trabalha há mais de 20 anos.

"Meu trabalho é muito importante na minha vida. Através dele, tive a oportunidade de conhecer tantas pessoas e fazer inúmeros amigos. A banca significa minha vida," ressalta.

Foto: Dilza Martins Athayde 5

Legenda: Há mais de 20 anos Dilza trabalha na banca que fica em frente ao Hospital Nossa Senhora dos Prazeres

Créfdito: Paulinho Guazzelli


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