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Ciclone no RS

Sobe para 39 o número de mortos

  • Maurício Tonetto/Governo do RS/ND

Governador Eduardo Leite (PSDB) decretou estado de calamidade pública, nesta quarta-feira (6), por conta do ciclone; as cidades mais afetadas são Roca Sales e Muçum

Uma nova atualização da Defesa Civil Estadual revelou que o número de mortos nas enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul subiu para 39 nesta quinta-feira (7). As duas últimas mortes confirmadas ocorreram nos municípios de Cruzeiro do Sul e Imigrante.

Além disso, nove pessoas seguem desaparecidas em Muçum, onde as equipes de resgate continuam as buscas.

O estado enfrenta a pior tragédia natural dos últimos anos, superando o saldo de 16 mortos provocados por um ciclone extratropical em junho.

Segundo o boletim da Defesa Civil, a chuva afeta 79 cidades gaúchas, deixando 2.504 pessoas desabrigadas e 3.575 desalojadas. Desde o início da emergência, 2.745 pessoas foram resgatadas pelas autoridades.

O governador Eduardo Leite (PSDB) decretou estado de calamidade pública na quarta-feira (6) e alertou que o número de mortos pode aumentar à medida que os trabalhos de resgate avançam.

Ele disse que ficou chocado com o “cenário desolador” que presenciou nos sobrevoos nas áreas mais atingidas.

“É uma situação muito triste e dolorosa, mas estamos firmes aqui para dar todo o apoio necessário”, declarou Leite. “Vimos comunidades totalmente submersas. É desolador, há muita destruição. Tive de segurar o choro em alguns momentos. Essa situação dói e nos toca”.

Para auxiliar as vítimas das fortes chuvas no RS, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina enviou na manhã na quarta-feira (6) 21 bombeiros militares especializados em emergências. Eles fazem parte das equipes de Forças-Tarefas dos batalhões de diferentes cidades do estado.

Além disso, foram disponibilizados seis veículos 4×4, um caminhão de abastecimento, um helicóptero Arcanjo 01 e cinco bombeiros militares do batalhão de operações aéreas.

Fonte: NDMais


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