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Pandemia

Maioria das vítimas fatais tem entre 70 e 79 anos

Lotado. Essa é a situação do Centro de Triagem instalado pela Prefeitura de Lages no prédio do antigo Pronto Atendimento Tito Bianchini. A demanda é tanta que desde a instalação, em março, 24.907 pessoas foram testadas em Lages. Dessas, 19.102 foram negativadas, ou seja não estão com o Coronavírus, 5.794 estão contaminadas e 11 aguardavam o resultados dos testes. Os dados são do boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde na terça-feira (24). O número de casos ativos aumentou 146% em uma semana e a situação da região é classificada como "gravíssima". 

Uma análise mais aprofundada dos dados mostra que a idade tem influência direta tanto na quantidade de pessoas com o vírus, quanto na de mortes, mas não na mesma proporção. A maioria das pessoas contaminadas está na faixa dos 20 aos 29 anos, 1.210 casos e 30 a 39 anos, 1.376 casos. A primeira faixa etária não registrou nenhuma morte e a segunda três.

Já a maioria das vítimas fatais tinha entre 70 a 79 anos. Foram 34 óbitos para 252 casos positivados. A segunda em número de mortes, com 27 casos, é de pessoas com 60 a 69 anos. Nesta faixa etária 528 foram confirmadas com o vírus.

Ou seja, a maioria das mortes ocorre em pessoas com idade mais avançada, mesmo que esses grupos não liderem em número de casos positivados. Desde o início da pandemia, os especialistas já alertavam para esse risco.

Bairros_ O boletim mostra também que a quantidade de casos por bairro não está relacionada ao número de habitantes. O Coral lidera o ranking com 432 casos positivados; Sagrado Coração de Jesus e São Cristóvão aparecem com 438 casos. Apesar do número ser superior ao do Coral, a somatória corresponde a dois bairros.

O Guarujá que possui, segundo estimativas do IBGE, cerca de 10 mil habitantes, portanto o maior de Lages, registra 350 casos. O segundo maior bairro, o Santa Helena, aparece com 333 ocorrências.

Positivo_ Das 5.794 pessoas contaminadas pelo vírus, 4.303 estão recuperadas e 1.335 em isolamento domiciliar. A maioria é encaminhada para casa porque não apresenta qualquer sintoma e outras recebem medicação, porque apresentam sintomas leves ou moderados que não exigem a internação hospitalar. Todos são acompanhados por funcionários dos postos de saúde. Na última semana o número de internamentos reduziu em 8,5% e o número de recuperados aumentou 5,5%.

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