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A Serra Catarinense já registrou 12 focos do mosquito, mas nenhum caso. As pessoas que ficaram doentes contraíram o vírus em outras regiões
O painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde contabiliza 5.968.224 casos prováveis de dengue e 3.910 mortes confirmadas pela doença ao longo de 2024.
Há, ainda, 2.970 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no Brasil, neste momento, é de 2.939 casos para cada 100 mil habitantes.
Jovens com idade entre 20 e 29 anos seguem respondendo pela maior parte dos casos de dengue. Em seguida estão as faixas etárias de 30 a 39 anos; de 40 a 49 anos; e de 50 a 59 anos. Já as faixas etárias que respondem pelos menores percentuais de casos da doença são menores de um ano; 80 anos ou mais; e de um a quatro anos.
Em números absolutos, o estado de São Paulo lidera o ranking - 1.813.282 casos - seguido por Minas Gerais - 1.607.043 vítimas e pelo Paraná, com 614.713 casos.
Quando se leva em consideração o coeficiente de incidência, o Distrito Federal responde pelo maior índice, 9.547 casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida estão Minas Gerais (7.824) e Paraná (5.371).
Chikungunya
O painel contabiliza, ainda, 220.828 casos prováveis de chikungunya, arbovirose também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Em 2024, a doença responde por 121 mortes confirmadas. Há, ainda, 139 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência de chikungunya no Brasil, neste momento, é de 108,8 casos para cada 100 mil habitantes.
Zika
Em relação à zika, os dados do painel contabilizam 8.466 casos prováveis em 2024, sem mortes confirmadas ou em investigação pela doença. O coeficiente de incidência no Brasil, neste momento, é de 4,2 casos para cada 100 mil habitantes.
Fonte: Agência Brasil
SC já perdeu 256 pessoas para a doença
A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES) solicitou, nesta sexta-feira, 14, ao Ministério da Saúde (MS), a ampliação da vacinação contra a dengue para a região da Foz do Itajaí. A SES já havia realizado o pedido, por meio de ofício, no dia 26 de abril.
O pedido leva em consideração o cenário epidemiológico de intensa transmissão da dengue no estado, a fim de que seja realizada uma possível ampliação da vacinação contra a doença em SC, priorizando as regiões da Foz do Rio Itajaí. Ainda em abril, a SES justificou o pedido tendo em vista o grande número de casos e óbitos de dengue confirmados no estado no ano de 2024.
“Essa é a segunda vez que fizemos o pedido ao Ministério da Saúde para ampliar a vacinação contra a dengue para a região da Foz do Rio Itajaí que apresenta até o momento 77.195 casos prováveis, com uma taxa de incidência de 9.519 casos para cada 100 mil habitantes e 59 óbitos confirmados. Essa semana recebemos vacinas para a região de Chapecó, que já foram distribuídas, mas é essencial a ampliação para combater o aumento de casos”, ressalta o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi.
Até o dia 13 de junho, segundo o painel estadual, já foram notificados 341 mil casos prováveis da doença e 256 óbitos, com destaque para a Região da Foz do Rio Itajaí.
Entre as Regiões de Saúde do Estado, a Região da Foz do Rio Itajaí é a Região com o terceiro maior número de casos prováveis, atrás da Região Nordeste e Médio Vale do Itajaí e com o segundo maior número de óbitos registrados, atrás da região Nordeste.
Outras regiões destacadas pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina com o maior número de casos e óbitos são: Oeste (contemplada recentemente com doses da vacina), Extremo Oeste e Xanxerê. Regiões para as quais a SES solicita que também sejam enviadas doses da vacina.
Fonte: GOV/SC
Serra Catarinense registrou 12 focos do mosquito
Em função do clima, felizmente a Serra Catarinense não tem registro de casos de dengue, mas segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), 12 focos do mosquito já foram registrados na região.
A orientação é para que as autoridades continuem fiscalizando e que a população esteja atenta aos locais de água parada. Se há a larva, é grande a possibilidade para o desenvolvimento do mosquito.
Habitantes da Serra que viajam para outros estados, ou mesmo para regiões catarinenses infectadas pelo mosquito, devem utilizar repelente e, em caso de sintomas, buscar o mais breve possível pelo atendimento médico.
O vírus não é transmitido entre as pessoas, mas quando um mosquito pica uma pessoa infectada, transmite o vírus para outras com quem tiver contato.
Pela ordem alfabética, Anita Garibaldi registrou 6 focos do mosquito, Bocaina do Sul 1, Bom Retiro 3, Lages 1 e Otacílio Costa também 1.
Fique atento aos sintomas
Os primeiros sintomas da dengue são febre alta, dores no corpo e atrás dos olhos, vermelhidão na pele e fadiga. Nessa fase, a doença é classificada como dengue clássica ou dengue sem sinais de alerta e pode ser controlada com hidratação intensa e certas medicações até seu desaparecimento em alguns dias.
Em uma minoria, outros sintomas mais específicos podem surgir na sequência, principalmente quando a febre cessa por volta do quinto dia.
Os sintomas mais característicos dessa fase são dores abdominais, vômitos intensos, desidratação, falta de apetite e sangramentos nas mucosas.
Essa é a fase da dengue com sinais de alerta, nome dado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) por indicar uma gravidade do quadro clínico. Nesse momento, é importante ter acompanhamento médico.
Na dengue grave, a que mais preocupa, ocorre maior reação inflamatória sistêmica, que altera a coagulação do sangue e acarreta a perda de líquidos.
A consequência pode ser uma hemorragia intensa e uma queda súbita da pressão arterial, responsáveis pelo choque associado à dengue, principal causa de óbito.
A manifestação grave era conhecida como dengue hemorrágica, mas o termo foi reformulado pela OMS em 2009 diante das demais características envolvidas no agravamento do quadro.
“As manifestações hemorrágicas como sangramento nasal e da gengiva, pintas vermelhas pelo corpo, sangramento uterino e do trato digestivo alto, que faz a pessoa vomitar sangue, e a quantidade baixa de plaquetas – responsáveis pela coagulação – podem ser observadas em todas as fases da dengue”, esclarece o infectologista e gestor médico de Desenvolvimento Clínico do Butantan, Erique Miranda.
Fonte: GOV/SP
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