A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia da Comarca de Anita Garibaldi, concluiu, na quarta-feira (17), a investigação de um suposto crime de roubo e tortura que teria sido praticado contra um advogado.

A investigação revelou que o advogado formalizou um registro de ocorrência alegando ter sido agredido e ter seu veículo e pertences subtraídos por um indivíduo em Lages. No entanto, os fatos apurados desmentem essa versão.

Os policiais se deslocaram de Anita Garibaldi para Lages para localizar o suposto autor das agressões e o veículo. Após diversas diligências, localizaram tanto o veículo quanto o indivíduo acusado.

Durante as investigações, ficou evidente que os eventos não ocorreram conforme descrito pelo advogado. Em vez disso, tratava-se de um problema de ordem pessoal e profissional, em que o veículo teria sido entregue como garantia de uma dívida e cancelamento de um contrato de prestação de serviços.

As diligências confirmaram que a versão do denunciante não se sustentava. Ficou claro que o advogado tentou utilizar o aparato policial para resolver um problema pessoal e profissional.

Acionar a polícia e causar uma investigação sobre fatos inexistentes é considerado denunciação caluniosa, um crime punível com reclusão de 2 a 8 anos.

"A Polícia Civil desenvolve um trabalho investigativo sério e profissional, sempre pronta para proteger e buscar a punição daqueles que praticam atos ilícitos e prejudicam a comunidade. No entanto, não tolera que os trabalhos policiais sejam utilizados para prejudicar terceiros ou corrigir erros pessoais por meio de acusações irresponsáveis. Toda denúncia é apurada com rigor, visando sempre a legalidade e a justiça", declarou a Assessoria de Comunicação da Polícia Civil.