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Rally Dakar

Lageano é o segundo no rali mais difícil do mundo

  • Gustavo e Austin completaram os oito mil quilômetros em 53h 58? 25?

    MCH Photography / Divulgação

Ao lado do piloto Austin Jones, o co-piloto lageano Gustavo Gugelmin concluiu o Rally Dakar em segundo lugar. Eles completaram os 8.000 quilômetros de prova em 53h 58' 25", tempo um pouco maior das 53h 41' 52 de Francisco Lopez Contardo e Juan Pablo, que ficaram no lugar mais alto do pódio. Gustavo e Austin lideraram a primeira etapa da prova e tinham chances reais de vitória, mas não conseguiram superar o tempo dos chilenos no final das 12 etapas.

Satisfeito com o resultado, Gustavo postou em seu instagram: "Esse é um rally difícil, é um rally em que você passa 10 horas sentado dentro do carro, concentrado, almoçando, e todas as dificuldades do maior desafio do planeta, como frio, areia, dunas, pedras, montanhas, etc.. um rally em que navegacao precisa ser precisa, e que muitas vezes quase não olhei pra frente, tentando informar o caminho a seguir! Um rally que tenho que agradecer ao meu piloto Austin Jones por ter pilotado com maestria e precisão e ter nos levado ao podium! Isso é para poucos, muito poucos! muito aprendizado a cada ano que passa, e obrigado por nos trazer ao final de 8000 km com segurança!."

O Rally Dakar é a mais longa prova de rali do mundo e foi disputado, esse ano, na Arábia Saudita, na Ásia, com a participação de competidores de 49 países.

Gustavo coleciona vários títulos nacionais e internacionais, inclusive no Dakar, onde foi campeão em 2018. Até pouco tempo, ele disputava ralis ao lado de Reinaldo Varela, paulistano que atualmente compete em outra equipe. Reinaldo também estava na Arábia Saudita, venceu a última etapa, mas ficou em 5º lugar na classificação geral da categoria UTV.

Saiba mais_ UTV, categoria de Gustavo Gugelmin, é a sigla para Utility Task Vehicle, mas o Rally Dakar foi disputado também por motos, caminhões e veículos especiais. Apesar das novas medidas de segurança a competição é muito perigosa. Em 2020 morreram dois competidores. Este ano quem perdeu a vida foi o francês Pierre Cherpin. Ele sofreu um acidente no domingo dia 10 de janeiro. O piloto da categoria Motos foi encontrado inconsciente e levado para um hospital, na cidade de Sakaka. Submetido a uma cirurgia e colocado em coma induzido, Cherpin foi transferido para o município de Jeddah, de onde seria conduzido para Lille, na França, mas não resistiu aos ferimentos, falecendo na quinta-feira (14), aos 52 anos.

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