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Seminário de Turismo vai divulgar resultados do Selo Serra Catarinense Sustentável

  • Ana Vieira

Apresentado no mês de abril, durante o seminário Braztoa a operadores de turismo vindos de todo o Brasil, o programa cumpriu as metas estabelecidas

Confirmado para acontecer no dia 4 de outubro, a partir das 14 horas, no Mercado Municipal de Lages, o 2º Seminário de Turismo deverá ser um marco para a Serra Catarinense que dará mais um passo no cumprimento dos objetivos estabelecidos pelo Programa Serra Catarinense Sustentável.

Apresentado no mês de abril, durante o seminário Braztoa a operadores de turismo vindos de todo o Brasil, o Programa Serra Catarinense Sustentável avançou e cumpriu as metas estabelecidas até aqui.

Durante coletiva de imprensa, na manhã de quarta-feira (28), os gestores do programa explicaram que os 18 municípios da Serra Catarinense estão envolvidos, com 140 empresas inscritas, sendo que 135 já receberam as visitas técnicas e os diagnósticos quanto à viabilidade de participação da ação e o recebimento do Selo Serra Catarinense Sustentável, e desses, 125 receberam o plano com as quatro ações para a inscrição. A partir do mês de outubro, pelo menos 70 dessas empresas receberão o Selo Serra Catarinense Sustentável.

O programa visa a ser um qualificador do empresário do turismo e colocar a Serra Catarinense entre os destinos turísticos sustentáveis do país, bem como seus produtos, a exemplo do mel, do queijo e do artesanato.

A viabilização do projeto acontece por meio de parceria entre Amures, Consórcio Intermunicipal Serra Catarinense – CISAMA, Conselho de Turismo da Serra Catarinense – Conserra, Sebrae e Ministério do Turismo. “Vale destacar que esse projeto não seria possível sem o apoio da deputada Carmen Zanotto, por meio de suas emendas parlamentares”, destacou o secretário executivo da Amures, Walter Manfroi. 

Sobre o programa

As técnicas do Ministério do Turismo, Tânia Brizola e Márcia Godinho, que participaram da reunião com a imprensa de forma virtual, destacaram que o Programa Turismo – Serra Catarinense Sustentável foi elaborado com base nos 17 objetivos do desenvolvimento sustentável estabelecidos pela Organização Mundial do Turismo – OMT, através da Organização das Nações Unidas – ONU, em 2015 e, para ser inserido, o empresário deve cumprir quatro deles, relacionados às questões econômicas (1), ambientais (2), socioculturais (3) e político-institucionais (4). “Somente a partir do cumprimento dessas metas, a empresa estará habilitada a receber o Selo Serra Catarina Sustentável”, explicaram as técnicas.

Além disso, o programa estabelece um guia de sustentabilidade para as empresas, composto por cinco níveis, sendo o primeiro o que coloca o empresário como um ente que entende que o lucro é a única solução para a empresa e entende as regulamentações como gastos e não como investimentos. Nesse nível, estão 3,5% dos empresários inscritos no programa.

No nível 2, estão 40,5% dos empresários e eles são reconhecidos quando se limitam a cumprir as exigências legais, e as ações sociais e ambientais são consideradas despesas.

37% deles estão no nível 3, quando passam a adotar uma postura proativa e as iniciativas de economia estão concentradas em departamentos específicos.

No nível 4, encaixam-se 14% das empresas serranas inscritas no programa. Para eles, a sustentabilidade passa a representar uma estratégia de negócios. No nível 5, com 5% dos empresários, a sustentabilidade passa a fazer parte do DNA da empresa que entende não fazer sentido desenvolver um negócio de outra forma.

É dentro dessa perspectiva que os gestores do Programa Turismo – Serra Catarinense Sustentável trabalham. “Estamos muito felizes com a evolução e os resultados alcançados até agora, mas sabemos que ainda temos muito trabalho pela frente”, destacou Ana Vieira, turismóloga da Amures.

Cicloturismo

Dentro das ações de desenvolvimento integrado do turismo na Serra Catarinense, o secretário executivo e a assessora de Turismo da Amures, Walter Manfroi e Ana Vieira divulgaram que a associação está trabalhando pelo cicloturismo na região, integrando os municípios de Bom Retiro, Urubici, Painel, Bocaina, Correia Pinto, Lages, Bom Jardim da Serra, São Joaquim, Urupema e Rio Rufino.

Nesta ação, de acordo com Ana, é necessária a criação de uma infraestrutura turística específica àquele turista que viaja, especificamente, para pedalar. “Há uma diferença entre as pessoas que saem de casa e dão uma pedalada e as pessoas que dedicam uma viajem para praticar o pedal. E é essa a estrutura que precisamos crias na região”, explicou Ana.

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