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Rodovias federais

Fiesc reforça pedido de obras para a BR-282

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A demanda é antiga. A Fiesc já havia solicitado apoio da bancada federal catarinense, mesmo apelo que foi feito pela deputada federal/secretária de Saúde, Carmen Zanotto

O ministro dos Transportes, Renan Filho, esteve essa semana em Santa Catarina e recebeu da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) levantamento detalhado das rodovias federais que cortam o estado. Dentre as obras, a implantação das terceiras faixas na BR-282, entre Lages e Palhoça. O ministério já prometeu iniciar as obras no primeiro semestre de 2024, mas o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) anunciou que está fazendo um levantamento no trecho a partir de Águas Mornas e que o total de terceiras faixas poderia chegar a 15 quilômetros de extensão, quantidade bem aquém da apurada pelo estudo da Fiesc. 

A demanda é antiga. A Fiesc já havia solicitado apoio da bancada federal catarinense, mesmo apelo que foi feito pela deputada federal/secretária de Saúde, Carmen Zanotto. A promessa de iniciar as obras em 2024 foi feita em meados deste mês pelo superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Alysson de Andrade, que participou nesta quarta-feira (14) de reunião da Câmara para Assuntos de Transporte e Logística da Fiesc, representando o ministro dos Transportes, Renan Calheiros Filho. 


Projeto prevê 70 Km de faixas adicionais

O projeto BR-282 + Segura e Eficiente, lançado pela Fiesc, propõe um conjunto de obras, estimadas em R$192,9 milhões, para melhorar a segurança e a fluidez do trecho que vai de Lages a Florianópolis. Entre as propostas estão a implantação de 68,9 km de faixas adicionais em locais onde ocorrem as ultrapassagens mais perigosas; adequações em interseções; realocações de sarjetas de drenagens e reforço da sinalização.

“A cada dois dias ocorre um acidente grave, por vezes com mortes”, disse o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar. “Precisamos resolver rapidamente essa questão sob a ótica humanitária e também para melhorar a fluidez, a competitividade e a atividade turística no estado”, salientou.

O estudo contou com a parceria da Polícia Rodoviária Federal. Entre 2017 e 2020 foram milhares de acidentes e 150 vítimas fatais. 


Duplicar é mais caro

A ação está no âmbito do projeto Humanização das Rodovias Catarinenses, que tem o objetivo de contribuir para o planejamento e a melhoria da segurança e da fluidez do sistema rodoviário catarinense. Projetos de engenharia rodoviária mostram que duplicar o trecho da rodovia que vai de Lages a Florianópolis tem custos elevados para execução das obras, principalmente em função do relevo. Contudo, a análise da Federação sugere medidas pontuais, em trechos mais críticos, que no curto prazo podem melhorar muito a segurança e a fluidez da rodovia. Comparadas às obras de duplicação, as faixas adicionais são melhorias de baixo custo e menor impacto ambiental, mas que aumentam a qualidade do serviço ao usuário.

A análise da Federação, realizada pelo engenheiro Ricardo Saporiti, mostra que os investimentos estimados – numa etapa inicial nos segmentos prioritários, entre Santo Amaro da Imperatriz e Alfredo Wagner, cujas terceiras faixas já estão projetadas -, são de aproximadamente R$46 milhões. 


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