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Histórico Caminho das Tropas é percorrido por “Comitiva Paulista”

  • Henrique Beling e Ary Barbosa de Jesus Filho

Os tropeiros saíram de Cruz Alta no dia 1º de setembro e chegaram ao Passo de Santa Vitória, no rio Pelotas, divisa dos estados gaúcho e catarinense, no dia 17 de setembro

Dois meses montado a cavalo, cruzando pelo histórico Caminho das Tropas, é uma aventura programada por cinco amigos paulistas no ano de 2018. A primeira data da partida, 2019, teve de ser adiada por causa da pandemia, concretizando-se agora em 2022. A chegada ao destino da denominada “Comitiva Paulista” – Projeto Cruz Alta-RS/Sorocaba-SP está prevista para a primeira semana de novembro, percorrendo-se 1.700 quilômetros.

Os tropeiros saíram de Cruz Alta no dia 1º de setembro e chegaram ao Passo de Santa Vitória, no rio Pelotas, divisa dos estados gaúcho e catarinense, no dia 17 de setembro. A passagem do rio foi feita com ajuda do guia Tiago Ramos.

Neste mesmo dia, num sábado, a comitiva adentrou nos campos da Coxilha Rica lageana, fazendo o primeiro pouso em solo catarina, no Bodegão. Logo cedo, no domingo, retomaram a tropeada até a próxima parada: Casa Campos, à margem da antiga BR-2, local do segundo pouso, na Coxilha Rica. A Casa Campos é um antigo local de pouso dos tropeiros e até hoje ainda existem as ruínas deste espaço.

Na segunda-feira à noite, depois de cruzarem a região de Morrinhos, chegaram na Chácara Bom Jesus Turismo e Lazer, bairro Caça e Tiro. Neste terceiro pouso, agora na cidade de Lages, os tropeiros foram homenageados pelo empresário rural Eliziário Vieira, o qual presenteou a comitiva com uma lança farrapa, peça do Museu do Tropeiro, fundado por ele.

Na terça-feira (20 de setembro) a “Comitiva Paulista” participou de cavalgada por ruas e avenidas de Lages, alusiva ao Dia do Gaúcho e ao início da Revolução Farroupilha (1835-1845).

Junto ao Monumento dos Tropeiros, na avenida Camões, os aventureiros paulistas se despediram dos cavaleiros lageanos e, escoltados pela Polícia Militar, prosseguiram a tropeada rumo ao município de Correia Pinto e dali até Mafra.

“Apoiamos o projeto Cruz Alta-RS/Sorocaba-SP devido à importância do Tropeirismo como base ao desenvolvimento econômico do nosso país”, destaca o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Álvaro Mondadori Júnior (Joinha).

Formado por três comerciantes (Araújo, da cidade de Assis, José Antonio Longuini e Luiz Alberto Longuini), um veterinário (Augusto Pauloni) e um pecuarista (Doca), a comitiva tem o apoio de um ferreiro (Márcio) e um motorista de caminhão boiadeiro (Rudilei), ao longo do percurso programado: Cruz Alta-RS/Sorocaba-SP.

O diretor de Turismo da Prefeitura de Lages, Henrique Beling, recepcionou os tropeiros, no Passo de Santa Vitória e participou da cavalgada em comemoração à Revolução Farroupilha.

“Rememorar a revolução farrapa, da qual Lages foi palco de episódios marcantes, é de fundamental importância no contexto cultural e turístico de Lages”, disse Henrique Beling.


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