Além do artesanato brasileiro de todos os estados, acontece grande exposição sobre a Arte do Ofício e demonstrações do tempo do machado, marcenaria, mecânica, cutelaria, ferraria artística, entre outros

O artesanato Tramatusa, de Lages, segue peregrinando pelo país. Depois de exposição em Vitória, no Espírito Santo, recentemente, as peças chegaram a Belo Horizonte (MG), na 33ª Feira Nacional de Artesanato (FNA), na Expominas. O evento abriu no dia 6 e se encerrou no domingo (11). Trata-se da maior feira de arte popular da américa latina.

O evento não é somente um espaço de comercialização e demonstração da cultura brasileira, mas também uma grande escola, onde a cada ano é trabalhado um tema, que em 2022 é "200 anos da revolução industrial". Além do artesanato brasileiro de todos os estados, acontece uma grande exposição sobre a Arte do Ofício e demonstrações do tempo do machado, marcenaria, mecânica, cutelaria, ferraria artística, entre outros.

É nesse ambiente que as peças confeccionadas com a fita-tusa, rejeitos das empresas de celulose da região da Serra Catarinense, doados pela Klabin, são compartilhadas e expostas. Conforme a artesã e secretária da Tramatusa Lages, Sandra Cunha, a arte lageana está se tornando cada vez mais conhecida no território brasileiro.

A exposição do artesanato da Tramatusa nos mais diferentes lugares pelo Brasil tem sido possível graças ao apoio do Sebrae/SC, da Klabin, da Prefeitura Municipal de Lages, do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), e da Federação das Associações de Profissionais Artesãos de Santa Catarina (FAPAC), da qual, a entidade já é federada.