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Festa do Pinhão

Agora é a vez da Sapecada da Canção Nativa

Festival celebrará 30 anos com homenagens, conteúdos históricos e o melhor da música nativista a partir deste domingo (26) com a Sapecada da Serra

Para os fãs da música nativista, a espera é pelo início dos festivais das Sapecadas. No domingo (26), a 22ª Sapecada da Serra Catarinense reunirá intérpretes de Santa Catarina que concorrem às classificações, premiações e vagas para a Sapecada da Canção Nativa que ocorrerá nos dias 27 e 28.

Os acessos ao Parque Conta Dinheiro nos dias das Sapecadas também serão gratuitos, com início das apresentações a partir das 20h30.

30 edições de Sapecada da Canção Nativa

Com uma história que iniciou em 1993, na quinta edição da Festa Nacional do Pinhão, a Sapecada da Canção Nativa foi um pensamento conjunto de muitos nomes e coletivos de agentes praticantes do tradicionalismo gaúcho e também da música nativista.

Mario Arruda, coordenador dos festivais em 2024, e por inúmeras vezes à frente da execução pela Prefeitura de Lages e Fundação Cultural, relata lembranças não só das Sapecadas, mas também da retomada da Festa do Pinhão no final dos anos 80.

“Reuníamos no local onde hoje ainda são realizadas as Sapecadas, o Palco Nativista – naquela época chamado de Palco 1. E ali demonstramos para as pessoas algumas situações da lida campeira, dos nossos costumes e tradições. Em 1993, já com a Festa do Pinhão nacionalizada, realizamos a primeira edição da Sapecada da Canção Nativa”, relembra.

A grande campeã da primeira edição foi a toada “Quero Quero, Gralha Azul”, interpretada por Neto Fagundes e composta por Talo Pereyra e Jayme Caetano Braun. 1993 também seria o ano de outros nomes como Elton Saldanha, Ernesto Fagundes, Fátima Gimenez e Ramiro Amorim que continuariam fazendo parte de outras edições das Sapecadas.

Logo na segunda edição, em 1994, Elton Saldanha voltaria como campeão com um dos hinos populares mais famosos de Santa Catarina, a emblemática “Canta Catarina”.

Para o superintendente da Fundação Cultural de Lages (FCL), Giba Ronconi, as três décadas da Sapecada da Canção Nativa afirmam as principais características da Festa Nacional do Pinhão, a manifestação cultural identificada do povo serrano.

“A Sapecada da Canção Nativa tomou uma proporção tão importante que até as pessoas que não são tão próximas da música nativista acabam prestigiando o festival. Na performance dos músicos e intérpretes, ouvimos sobre as nossas histórias e sobre o nosso jeito de ser”.

A Sapecada da Canção Nativa chega à sua trigésima edição apostando novamente na qualidade técnica das apresentações, mas também nos intervalos que serão de lembranças, depoimentos e homenagens.

Veja a ordem de apresentações no Palco Nativista para as Sapecadas para o domingo e segunda:

SAPECADA DA SERRA CATARINENSE

DOMINGO DIA 26/05/2024

INÍCIO: 20:30 horas

PRA QUEM SE CRIOU FORQUILHA - Leandro Marques
O QUE SOMOS NÓS - Arthur Mattos
PIXURUM DE ESQUILA - Beto Ventura
PRA ROUBAR-TE O BEIJO - Lucas Soares
TROPEANDO PRO MERCADO VELHO - Daniel Silva
O VELHO CARRO DE BOI - Rafael Puerta e Arthur Boscato
SILVANO - Artur Almeida e Charlinho Sartore
ASSIM SE FAZ O ENTREVEIRO - Itacir Vieira
RANCHITO - Marlus Pereira
PESQUEIRO DAS TRAIRAS - Ricardo Bergha e Artur Almeida
CAMINITOS DO MEU TEMPO - Índio Ribeiro
BAILE DE CAPELA - Leandro Marques
ARAUCARIA - TRIO REDEA SOLTA Rafael Puerta Arthur Boscato Felipe Silveira
SEU ANTUNES - Arthur Mattos
AROMAS DE SAUDADE - Ricardo Bergha
DE QUEM TEM CHÃO PRA CANTAR - Beto Ventura e Daniel Silva


SAPECADA DA CANÇÃO NATIVA

SEGUNDA-FEIRA DIA 27/05/2024

INÍCIO: 20:30 horas

CORDEONA – KAYKE MELLO
O NÃO DE DENTRO DO SIM - Joca Martins
MILONGA MARCADA PELAS FRONTEIRAS - Dante Ramon Ledesma e Prirsca Greco
RETALHO – Marcello Oliveira
TERRA NOS OLHOS - Ricardo Bergha
CORTANDO OS MARCOS DA LINHA – Maria Alice
PÁGINA VIRADA- A RELEITURA - Jorge Borges, Fabiano Bachieri e Rogerio Melo
AMARO, NORICO E LÉCO – Andre Teixeira
QUANDO AMANHECE NA ESTÂNCIA - Juliano Moreno e Pirisca Greco
CHAMARRITA DE POUCA PROSA – jari Terres
VERSO DE BARRO - Lucas Gross e Mauro Silva
BAIO KILERO - Fabiano Bachieri e Joca Martins
DAS COPAS - Marcelo Oliveira, Rogerio Melo e Jorge Borges
A LUZ DO HOMEM Lisandro Amaral e Quarteto Coração de Potro
TROPILHA DE CORREDOR - Mauro Silva e Lucas Gros
CORDIONITA - André Teixeira e Ricardo Bergha


Fotos: acervo Sapecadas/Museu Histórico Municipal Thiago de Castro
Imagens da galeria: Fatima Gimenez interpretando “Gralha Azul”, Neto Fagundes, Elton Saldanha e Neto Fagundes durante a premiação em 1993.

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