O Folha da Serra ouviu os candidatos à Prefeitura de Lages sobre temas importantes, com o intuito de contribuir com o eleitor, dando a ele mais uma ferramenta para auxiliá-lo na escolha dos próximos governantes da cidade
Folha da Serra – Qual será sua estratégia para atrair investimentos para Lages, ampliando a oferta de emprego e o faturamento municipal?
Lio Marin - Vamos informatizar a prefeitura e digitalizar a sua documentação. Com isso vamos dar mais transparência e agilidade nos trabalhos administrativos. Além disso, vamos
desburocratizar os processos e simplificar as exigências para a abertura de novas
empresas e emissão de licenças e documentos.
Vamos criar uma nova área industrial com toda a infraestrutura necessária para que as
empresas possam lá se instalar e produzir. Vamos qualificar a mão de obra, para que o lageano tenha melhores oportunidades de trabalho e renda, e o empresário possa crescer em sua atividade.
A prefeitura vai apoiar os pequenos e microempreendedores, com o efetivação do
programa Juro Zero. Mais importante, vamos valorizar e apoiar os empresários locais, dando plenas condições para ampliar seu negócio ou para empreender.
Como ampliar a produção de grãos na Coxilha Rica diante dos entraves impostos
pelo Ibama?
A primeira coisa é dar segurança jurídica aos proprietários. Para isso temos que definir
que a atribuição de fiscalização daquela área é do IMA e não do Ibama. A própria
Justiça já decidiu neste sentido. Aliás, o IMA já certificou que aquelas propriedades
estão ambientalmente adequadas.
Portanto, temos que resolver esse entrave de forma definitiva. Minha experiência
profissional vai contar muito nesse momento, já que fui promotor de justiça ambiental
por longos anos e conheço bem o assunto. Vou em todos os órgãos Federais e
Estaduais, até por fim nessa novela.
O(a) senhor(a) já tem ciência das despesas, caixa, faturamento e número de
funcionários da Prefeitura de Lages?
Tenho sim. O orçamento para o próximo ano é em torno de R$ 840 milhões. É
com base nesse valor que se projeta as despesas e investimentos. Hoje, o número de
servidores é em torno de 5.500. A maior despesa de todas é a folha de pagamento,
que hoje gira em torno de 42% do orçamento. Quanto às despesas, historicamente, a
prefeitura tem gasto em torno de 20% na Saúde e 30% em Educação.
Na Saúde, geralmente as propostas são ampliar postos e horários. Mas como
superar a dificuldade em contratar médicos, profissionais que preferem atuar em
clínicas particulares?
Saúde é prioridade. Na atenção básica, vamos ampliar o programa Mais Médicos, do
Governo Federal. Quanto aos médicos especialistas, vamos ampliar as parcerias com o
Consórcio de Saúde e com as clínicas e hospitais, além de melhorar a remuneração
desses profissionais. Também vamos ampliar a oferta do serviço de telemedicina, que
reduz o valor das consultas e permite o acesso remoto a médicos de várias
especialidades.
Deixe seu comentário