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Promessa do início ao fim de governo
Segundo o prefeito Antonio Ceron, a empresa que está realizando a obra na Avenida Ponte Grande tem o compromisso de entregar o asfalto do trecho 01, que vai do Caça e Tiro até a Avenida Castelo Branco, e do trecho dois, entre as Avenidas Castelo Branco e Presidente Vargas, até o dia 31 de dezembro. Exatamente um dia antes de entregar o comando do município à Carmen Zanotto. Entendo que dificilmente se cumprirá esta promessa e é interessante destacar que sua administração termina exatamente como começou, há oito anos. Na primeira entrevista que concedeu foi insistente em afirmar que entregaria a avenida concluída em tempo recorde. Em todo este tempo, avançou o mínimo, para não dizer quase nada. Quando esteve na Acil, recentemente, Ceron lembrou que também lida até agora com a construção de três novas creches - nos bairros Santa Helena, Centenário e Caravaggio - que, embora iniciadas há mais de oito anos, não avançaram. Além disso, há igualmente algumas obras estruturais nas novas unidades que apresentam desafios inesperados, como o caso de uma creche construída em um terreno de nível mais baixo, o que levou a problemas de drenagem e necessidade de ajustes. Contudo, a informação é de que a prefeitura continua dispensando os servidores contratados a ponto de alguns setores estarem com a metade do pessoal que havia até então. Um deles é do setor de obras. Até o secretário de Obras João Alberto Duarte anda sumido. Já jogou a toalha, não há nada mais a ser feito nestes dois meses para terminar o ano e entregar o cargo. O único discurso que sobrou foi do avanço das pavimentações. A administração Ceron se orgulha em dizer que pavimentou 340 ruas, num total de 100 quilômetros, uma mesma distância de Lages a Vacaria (RS). Mas a grande maioria dos asfaltos destas ruas são de pequenas extensões dentre 100 a 200, ou 300 metros, e ainda de qualidade duvidosa, cujas crateras surgem logo em seguida. Eu acredito que todo o prefeito deseja deixar um legado para ser lembrado por gerações. Nenhum deles deixa de fazer simplesmente por não desejar. Acredito nas boas intenções, por isso, procuramos detectar onde foi que a atual administração se perdeu. Isso não aconteceu em função da Operação Mensageiro. Antes mesmo disso já se mostrava inoperante. Faltou capacidade e energia na administração, faltou exigir mais dos parceiros no processo ou falhou na escolha dos mesmos.
Ceron disse aos empresários que as obras da Avenida Ponte Grande serão entregue no dia 31 de dezembro
"Ser vereador em Lages me proporcionou a oportunidade de conhecer cada cantinho da cidade e entender de perto os problemas de cada bairro. Agora, como deputado, posso ajudar a aliviar essas dificuldades da nossa população. Foi por isso que tivemos um cuidado especial com Lages, que, sendo a maior cidade da região, também é a que tem mais demandas."
Deputado Lucas Neves (Podemos) ao falar sobre as emendas imperativas liberadas para obras em Lages
Batalha está de olho na presidência da Câmara
O vereador eleito, Maurício Batalha (Podemos), disse que “está sendo vereador com nenhuma outra pretensão”. Contudo, sabemos que pretende disputar a presidência da Casa e seu nome também é cogitado para a equipe administrativa da futura prefeita, Carmen Zanotto. Mas, ele garante que não recebeu nenhum convite, contudo não descarta a possibilidade de aceitá-lo caso aconteça. Tudo dependerá das circunstâncias. Sabemos que estas circunstâncias dependem de sua eleição ou não como presidente da Câmara. Se eleito, fica como vereador. Se não, o convite, se houver, será bem-vindo. Destaca-se que Batalha já participou de 14 eleições, sendo que quatro delas como candidato e se elegeu em duas. É a segunda vez que assumirá uma cadeira na Câmara de Vereadores de Lages.
Batalha retornou à Câmara através do Podemos, mas também estaria cotado para uma secretaria na nova administração
PL elegeu quatro prefeitos e 39 vereadores na Serra
O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi o que mais prefeitos e vereadores elegeu nos municípios da região da Amures, nas eleições de 6 de outubro. O que revela, uma nova musculatura dos partidos de direita. Dos 9 candidatos que o PL lançou, quatro foram eleitos. Em Bom Jardim da Serra, Palmeira, São Joaquim e Urupema. Não tiveram mesma sorte, os postulantes do PL em Anita Garibaldi, Cerro Negro, Painel, Correia Pinto e Otacílio Costa. Em segundo, as legendas do MDB e PSD, elegeram três prefeitos cada. O União Brasil, PP e o Cidadania, dois cada. O PSDB e o Republicanos, um prefeito cada. Como o Cidadania, de Carmen Zanotto elegeu 2, e o MDB está alinhado ao governo do Estado, Jorginho Mello passa a ter maioria esmagadora na região. Quanto aos vereadores, o PL elegeu 39 dos 173 parlamentares da Serra Catarinense. Em segundo, vem o MDB com 33 vereadores, seguido pelo PP com 24 e o PSD com 19 parlamentares. Já os partidos “nanicos”, na eleição foram o PDR que elegeu 1 vereador, o PDT com 3 e o PT com apenas 4 vereadores. O União somou 10 vereadores e o Podemos e o Republicanos apenas 9 vereadores cada. O Podemos emplacou 6 vereadores e o PSDB 4. Em resumo: Jorginho Mello fez “cabelo, barba e bigode”, em se falando em política na Serra Catarinense.
Secretariado
A prefeita eleita, Carmen Zanotto, prometeu que na segunda quinzena de novembro divulgará os nomes que comporão seu secretariado. Não conseguiu ainda montar toda a sua equipe, pois “alguns foram convidados e disseram muito obrigada”. Não se sabe se por causa dos salários – vencimentos dos secretários são baixos se comparados à iniciativa privada - ou não estão dispostos a enfrentar o ritmo de trabalho de Carmen que, se necessário entrará noite adentro. Carmen não falou exatamente em reforma na estrutura administrativa, mas sabemos que deverá criar pelo menos mais uma secretaria: a do Turismo.
Medida inédita
Há informação de que o presidente da Câmara, o Aldori Freitinhas, assim que tomou conhecimento de que o vereador Leandro do Amendoim não foi reeleito, tirou os assessores do mesmo, alegando necessidade de contenção de despesas. Mas, em seguida nomeou novos sem sequer consultar o vereador. Um deles, um suplente do MDB. O outro deve ser um dos que a prefeitura despachou desde o final da campanha eleitoral. Também por necessidade de conter despesas.
Última hora
A prefeitura e a CDL tiveram, esta semana, uma reunião para discutir a realização do Natal Felicidade. Mas, segundo consta, a prefeitura ainda não deu andamento a nenhum projeto, mesmo estando a menos de dois meses do Natal. Mas, como no ano passado a licitação foi feita em cima do laço, pode ser que tenham deixado para fazer o mesmo este ano. A CDL está aguardando a definição por parte do poder público.
Câmeras
Através de recursos obtidos com emendas da deputada Carmen Zanotto serão instaladas mais 120 câmeras de videomonitoramento em Lages. Com isso, a cidade passará a contar com mais de 200 câmeras em funcionamento. De resto é só mesmo um vídeo-monitor para localizar os larápios e vândalos.
Reabertura do hospital
O prefeito reeleito em Ponte Alta, Edson Wolinger (Republicanos) diz que já conversou com o governador Jorginho Mello e se necessário vai até na justiça para conseguir reabrir o hospital local, que está fechado há vários anos. Está tentando fazer uma parceria com a Fundação Médica Social e Rural de Ponte Alta, a qual gere a unidade. Esta informou que está mudando a diretoria, abrindo a possibilidade de negociação.
Edson observa que hoje a prefeitura mantém um convênio com o hospital de Correia Pinto, mas a demanda é muito grande, por isso é preciso reativá-lo. Nesta gestão, o prefeito encontra alguma dificuldade para aprovar matérias no legislativo, porque não tem maioria, mas nas eleições deste ano, com as alianças feitas, conseguiu uma base de apoio com seis dos 9 vereadores, o que facilitará a tomada de decisões. Foi reeleito por uma coligação que inclui, além do Republicanos, o MDB, Podemos, PL, União Brasil, PSDB e Cidadania. Segundo Wolinger, a receita mensal da prefeitura é de R$ 2,7 milhões e a folha consome apenas 42%, e por isso sobrará algum dinheiro para novas obras.
MDB no governo
O MDB vai ocupar mais duas secretarias no governo de Jorginho Mello (PL). Em um café da manhã do governador com os deputados estaduais do partido e o presidente estadual Carlos Chiodini, nesta quarta-feira, ficou acertado que a legenda vai indicar o novo secretário de Agricultura e também para uma terceira pasta, ainda em discussão. Pelo acordo, o deputado estadual Antídio Lunelli deve assumir a pasta da Agricultura e Carlos Chiodini seria o terceiro nome do MDB no secretariado. A confirmação de Antídio Lunelli na Agricultura faria assumir a vaga de deputada estadual a suplente Rosi Maldaner, ex-prefeita de Maravilha. Na Câmara dos Deputados, o ex-deputado estadual Luiz Fernando Vampiro assumiria a vaga de Carlos Chiodini. Chiodini deve ficar entre a secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias ou a secretaria de Segurança Pública (SSP).
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