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Serra Catarinense

Entidades empresariais e poder público se mobilizam contra suspensão de voos no Aeroporto Regional

Uma decisão inesperada trouxe apreensão à Serra Catarinense: a Azul Linhas Aéreas anunciou, na manhã de quarta-feira (8), que vai deixar de operar no Aeroporto Regional Serra Catarinense, localizado em Correia Pinto.

A medida, que surpreendeu empresários, gestores públicos e a comunidade, gerou imediata mobilização para tentar reverter o cenário.

Na quinta-feira (9), o presidente da Associação Empresarial de Lages (ACIL), Antônio Wiggers, o vice-presidente Anderson de Souza; o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Célio Bueno; e o diretor executivo Jhonathan Roberto da Silva reuniram-se com o chefe de gabinete da Prefeitura de Lages, Samuel Ramos, para discutir estratégias e ações conjuntas.

Após o encontro, eles conversaram por telefone com a prefeita de Correia Pinto, Lúcia Ortiz, visando a alinhar esforços para assegurar que o aeroporto continue sendo uma alternativa viável para a região, que vem registrando um crescimento expressivo no fluxo de passageiros.

Para o presidente da ACIL, a decisão da companhia aérea é incoerente diante do atual momento do terminal. "Não podemos aceitar essa decisão. Estamos em uma fase de consolidação, com um fluxo de passageiros positivo, ampliação em andamento e sinalização concluída. Perder essa operação seria um grande retrocesso, principalmente em um momento em que buscamos fortalecer o turismo e atrair investimentos para a região.”

As entidades empresariais e o poder público estão articulando interlocuções com a Azul Linhas Aéreas e o Governo do Estado. A intenção é demonstrar a relevância do aeroporto para o desenvolvimento econômico regional e garantir que a estrutura continue em funcionamento, servindo como elo entre a Serra Catarinense e os grandes centros do país.

A suspensão das operações da Azul, caso mantida, comprometerá não apenas a logística, mas também o potencial turístico e a competitividade empresarial da região.

Diante disso, o movimento conjunto visa a não apenas reverter a decisão, mas também fortalecer o aeroporto como um ativo estratégico da Serra Catarinense.

Acompanhe o caso neste link.


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