É ruim, mas é bom

Para quem achou o título da coluna de hoje confuso, explico. O auxílio emergencial do governo federal foi estendido até setembro e até pode ser ampliado. Os valores podem ser considerados baixos por quem recebe, mas a somatória dá um grande impulso na economia do país, beneficiando diretamente os setores de Comércio e Serviços.

O anúncio da prorrogação foi feito pelo ministro Paulo Guedes.

Segundo Guedes, em reportagem da Agência Brasil, os recursos para a prorrogação do auxílio serão viabilizados por meio de abertura de crédito extraordinário. Atualmente, o custo mensal do programa, que paga um benefício médio de R$ 250 por família, é de R$ 9 bilhões.

"O auxílio emergencial são R$ 9 bilhões por mês. Então, seriam R$ 18 bilhões por dois meses. Só que R$ 7 bilhões já estão lá de remanescente do auxílio emergencial do ano passado. Precisaríamos de R$ 11 bilhões, que viriam por crédito extraordinário", explicou.

Somente em 2020, na primeira fase do Auxílio Emergencial, o governo liberou quase R$ 295 bilhões para a população e gastou outros R$ 400 bilhões na área da Saúde. Ainda bem que tem caixa para isso. Caso contrário, a recuperação da economia seria ainda mais lenta.

Fato é que com as ações do Governo Federal e com a força empreendedora do povo, a economia dá sinais claros de recuperação, mesmo em plena pandemia.

Os números mostram isso. Somente em abril foram criados 120,9 mil novos postos, isso já descontadas as demissões. Santa Catarina também é destaque nacional e Lages criou praticamente mil novos postos de trabalho de janeiro a abril deste ano.

Caso o governo federal não tivesse criado o auxílio emergencial, o volume de dinheiro circulando no país seria infinitamente menor e certamente o número de empregos gerados seria também menor em todos os setores.

Foto:  Economia.Uol / Divulgação

"Todos os governadores estão dizendo que toda a população adulta estará vacinada no final de setembro. Se isso não acontecer, a gente estende o auxílio emergencial."

Paulo Guedes, ministro da Fazenda

*Há vagas_ A plataforma do Movimento SC pela Educação registra atualmente a oferta de 625 vagas ativas de emprego ou estágio nos setores de indústria, comércio, serviços, transporte e agricultura em Santa Catarina. As oportunidades são oferecidas nas regiões do Alto Vale do Itajaí, Centro Norte, Extremo Oeste, Foz do Rio Itajaí, Joinville, Jaraguá do Sul, Meio Oeste, Oeste, Serra Catarinense, Grande Florianópolis, Sul e Vale do Itajaí. As vagas podem ser conferidas no site da Fiesc: www.fiesc.com.br

*Há vagas 2- No total, são 434 vagas de emprego (em período integral ou meio período) e quase 200 vagas de oportunidades de estágio, sendo 163 agenciadas pelo IEL. Em pouco mais de quatro meses de funcionamento, a plataforma registrou cerca de 177 mil visualizações. Além das vagas, é possível registrar o currículo profissional e acompanhar a disponibilidade de cursos de formação. Quarta-feira, eram 14 vagas para a Serra Catarinense

*Prefeitura_ As secretarias de Administração e Fazenda e Secretaria de Assistência Social e Habitação, abrem inscrições para o novo processo seletivo que objetiva a contratação em caráter temporário para o quadro de pessoal em ambas as secretarias. As inscrições são gratuitas e estarão abertas até o dia 14 de junho de 2021. Interessados precisam se inscrever presencialmente na Secretaria de Assistência Social, localizada na praça João Ribeiro (Praça da Catedral), tendo em mãos todos os documentos solicitados. O edital para conferência estará disponível no site da prefeitura, no endereço www.lages.gov.br. O telefone para contato é o (49) 3019-7460.

*BRF _ A companhia anunciou o investimento de R$ 643 milhões em Santa Catarina. Os recursos serão destinados para modernização e ampliação de plantas, além da construção de uma nova unidade produtiva, nos municípios de Capinzal, Concórdia e Videira. O anúncio foi feito pelo CEO global da empresa, Lorival Luz, durante reunião virtual com o governador Carlos Moisés da Silva, nesta terça-feira. Em Lages a empresa está na BR-116 com a marca Seara.

*Brasil_ A economia brasileira avançou 1,2% no primeiro trimestre de 2021, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB do primeiro trimestre de 2021 somou R$ 2,048 trilhões. Quando comparado com o mesmo período de 2020, a expansão foi de 1%. No acumulado dos últimos doze meses, no entanto, a atividade ainda sofre retração de 3,8%.

*Salário mínimo_ Neste ano, o piso nacional é de R$ 1.100, porém, segundo o Dieese, para sustentar uma família de quatro pessoas, sendo duas adultas e duas crianças, é necessário um valor bem mais alto. A pesquisa considera o valor da cesta básica em 17 capitais brasileiras. O valor ideal seria R$ 5.351,11, diz pesquisa.