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Economia

Mauro Maciel

O futuro é agora, frase batida, mas cheia de significados

A indústria 4.0 tem como premissa a conexão entre dispositivos inteligentes, tanto na cadeia de produção quanto na logística das organizações. Isto é, conectar máquinas, sistemas e ativos com a intenção de criar redes inteligentes para aperfeiçoar o controle produtivo. Encontrei esse conceito na internet para esclarecer um pouco mais o tema que foi discutido essa semana na Câmara de Desenvolvimento da Indústria de Máquinas e Equipamentos Elétricos da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc).

Segundo análise feita pela chefe de Relações Institucionais da WEG, Ana Paula Hauffe Torquato, a jornada digital das indústrias e a implementação de elementos e conceitos 4.0 reduzem custos e elevam produtividade e eficiência do setor. Para sustentar sua opinião, ela apresentou cases da própria indústria e de clientes, com ganhos significativos de eficiência e produtividade. "Além da tecnologia, a implantação da indústria 4.0 depende de uma transformação organizacional e cultural da empresa e seus colaboradores", observou Ana Paula.

Tomando por base o índice de maturidade da Academia Nacional de Ciência e Engenharia (Acatech), da Alemanha, país onde se originou o conceito e o termo indústria 4.0, a executiva observa que a implementação do conceito de indústria 4.0 passa por seis estágios: automação, conectividade (ambos integrantes do processo de digitalização), visibilidade, transparência, análise preditiva e adaptabilidade. "Para passar ao estágio seguinte, é necessário que o anterior esteja consolidado", disse.

Ou seja, instalar um robô no processo de produção pode até agilizar o trabalho, mas o ganho real ocorre quando essa ferramenta trabalha integrada a outros processos. Em Lages, várias empresas já investem em automação. É um caminho sem volta.


Foto: Sesi RS


"O agronegócio catarinense passa por grandes desafios com a alta nos custos de produção e esta notícia nos traz a certeza da competência e da qualidade dos nossos produtos. Mais uma vez, Santa Catarina se destaca internacionalmente pela excelência sanitária do seu rebanho?"

Altair Silva, secretário de Estado de Agricultura, sobre a abertura do mercado canadense para a carne suína catarinense


Único_ Santa Catarina é o único estado brasileiro autorizado a exportar carne suína para o Canadá. Reconhecido internacionalmente pela qualidade de sua produção, Santa Catarina poderá exportar carne suína para o Canadá. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento realizou o anúncio nesta segunda-feira, 14, e este será mais um mercado exclusivo para os catarinenses.


Selic_ A elevação da taxa Selic (juros básicos da economia) em 1 ponto percentual dividiu as entidades do setor produtivo. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) elogiou a redução no ritmo de alta. A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) criticou a elevação, informando que o aumento torna a recuperação econômica mais distante.


Selic 2_ Como a taxa Selic é a referência para o mercado, na prática, seu aumento significa que o dinheiro ficará mais caro para quem precisar contrair empréstimos e financiamentos. É em função disto que a Firjam afirma que a recuperação econômica será prejudicada. Geralmente quem empreende precisa de crédito.


Medida certa_ O difícil é acertar o percentual certo da Selic. Como ela aumenta as taxas de juros para empréstimos, reduz o consumo, combatendo a inflação. Caso essa redução seja muito acentuada, prejudica todas as cadeias da produção, indústria, comércio e serviços, o que pode causar a recessão.


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