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Economia

Mauro Maciel

Carro elétrico, entre a cruz e a espada

A venda de veículos elétricos cresce ano a ano no Brasil, mas é na Europa que esse tipo de veículo se tornou quase que uma hegemonia. Para reduzir o efeito estufa, a União Europeia estabeleceu que até 2035 todos os veículos novos devem ser elétricos. Apesar da preocupação ambiental, a realidade não é bem essa. A Revista Quatro Rodas de dezembro traz reportagem a respeito. 

Os carros elétricos chineses invadiram a Europa e vários países estão repensando ou suspendendo os incentivos. Abastecer a frota com energia elétrica se tornou um problema sério, principalmente porque a maioria desses países estão em crise econômica. A Alemanha reduziu e agora estuda eliminar os incentivos.  A França concedia 7 mil Euros para a compra de veículos de até 47 mil euros, baixou para 5 mil e este ano pretende rever o processo, incentivando a compra apenas para carros fabricados em seu país. 

Vale lembrar que muitos países da Europa utilizam gás natural para gerar energia elétrica, produto escasso em função da guerra entre Ucrânia e Rússia. Com o inverno rigoroso, energia solar e eólica nem sempre são opções. E de nada adianta rodar com carro elétrico e utilizar energia produzida à base de combustíveis fósseis, como carvão e diesel. 

Voltando ao Brasil, nosso país também utiliza usinas termelétricas a base de carvão e diesel, principalmente quando os níveis dos reservatórios de água diminuem no Sudeste. Enquanto a situação for essa, quem paga mais caro por um carro elétrico só tem a falsa sensação de estar contribuindo para preservar a natureza. Nem vou falar aqui do descarte das baterias…


“Não existe qualquer discussão dentro do governo sobre mudança da lei do Banco Central. Existe sim uma vontade de aquilo que está nos objetivos do Banco Central seja cada vez mais perseguido por todos.”

Ministro Alexandre Padilha, atuando como bombeiro, depois que Lula enfatizou que o governo não precisa pedir autorização para ninguém, mostrando seu descontentamento em relação à taxa Selic


Quase lá_ A geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis no ano passado, no Brasil, alcançou a marca de 92%. O resultado, divulgado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), mostra que a participação das usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa no total de energia gerado pelo Sistema Interligado Nacional (SIN) foi a maior dos últimos 10 anos. No total, em 2022, foram gerados quase 62 mil megawatts médios por mês de energia.

Quase lá 2_ Segundo a CCEE, o resultado se deu, entre outros fatores, a um cenário hídrico climático mais favorável, que contribuiu para a recuperação dos reservatórios de água e da expansão das usinas movidas pelo vento e pelo sol. No ano passado, as usinas hidrelétricas responderam por 73,6% do total gerado (45.613 MW médio). As eólicas por 14,6% (9.066 MW médio). Já as demais fontes, como biomassa, pequenas centrais elétricas (PCH), solar e as centrais geradoras hidrelétricas (CGH) foram responsáveis por 11,8% (7.291 MW médio).

Rio do Sul_ Levantamento do Ministério da Economia apontou Rio do Sul como a cidade brasileira onde é mais rápida a abertura de uma empresa. Na cidade, um novo negócio pode ser formalizado em apenas 21 minutos. Segundo o prefeito José Thomé, a velocidade é reflexo da adoção de políticas públicas de desburocratização, melhoria no atendimento e no ambiente de negócios. Ele destaca ainda o uso de tecnologia, que permite agilizar o trabalho. Ferramentas de gestão municipal que operam em nuvem possibilitam o trâmite de processos em ambiente digital, com atualização em minutos, sem necessidade de uso de papel, deslocamentos ou filas.

Aluguéis_ O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar) registrou inflação de 4,2% em janeiro deste ano. Em dezembro de 2022, o indicador calculado pela Fundação Getúlio Vargas havia tido uma deflação (queda de preços) de 1,19%.Com isso, o Ivar acumulado em 12 meses passou de 8,25% em dezembro para 10,74% em janeiro. O índice é calculado com base na variação dos aluguéis cobrados nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.


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