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Economia

Mauro Maciel

Apoio é para a base

O Governo do Estado investiu R$ 65,3 milhões em 644 veículos e equipamentos agrícolas para mais de 190 municípios. Os recursos são de convênio com Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento via emendas parlamentares de deputados e senadores de Santa Catarina. Todos os municípios da Serra Catarinense serão contemplados. 

Somado a outros programas governamentais, a entrega dos equipamentos representa um grande apoio à produção agrícola. É que a agricultura catarinense é formada por pequenas propriedades, que nem sempre possuem os equipamentos. Nestes casos, são as prefeituras que emprestam tratores utilizados na preparação das lavouras e em melhorias nas propriedades, como a colocação de palanques para cercas. 

Santa Catarina tem uma produção agrícola diferenciada, em grande parte voltada à agroindústria com a produção de frangos e suínos. Desta forma, é cada vez maior a necessidade de grãos utilizados como a base de ração animal. Nosso estado importa, a cada ano, milhares de toneladas de milho e a intenção do governo é reduzir essa dependência da região Centro Oeste Brasileira, onde estão Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. 

Quando maior o apoio, maior a produção, maior a renda e menor o risco de êxodo rural, problema que ainda afeta principalmente os mais jovens. 

Foto: Secom


“Nosso governo foi um dos que mais investiu no agronegócio em 2021. Contemplamos os municípios com maquinários, insumos e programas que permitem ampliar a produção, levar mais segurança e qualidade de vida ao homem e à mulher do campo. Santa Catarina tem um modelo de produção baseado na agricultura familiar, que nos dá orgulho pelos resultados de excelência alcançados a cada ano.” 

Carlos Moisés, governador de Santa Catarina, na entrega dos equipamentos agrícolas


Chamamento_ “Diante do grave momento que vivemos, registramos nossa preocupação frente às declarações que sinalizam a falta de compromisso com a responsabilidade fiscal, que tem consequências econômicas e sociais desastrosas, como a inflação, a redução da competitividade e o aumento do desemprego.” Esse é o início do texto denominado de Chamamento à Responsabilidade publicado no site: fiesc.com.br. Para bom entendedor… 

Natal_ A data de 30 de novembro é icônica. Marca o pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário e, por consequência, o aumento da circulação de recursos no país. Geralmente, grande parte desses recursos acaba no Comércio, na forma de pagamento de parcelas em atraso ou na compra de produtos. É um movimento típico de fim de ano que alavanca indiretamente a Indústria e o Serviço. Como a concorrência é intensa, quem estiver melhor preparado leva a maior fatia. 

IR_A Receita Federal liberou o lote residual de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de novembro. Neste lote, serão contemplados 556.685 contribuintes. Para saber se a restituição está disponível, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet, clicar em Meu Imposto de Renda e, em seguida, em "Consultar a Restituição".

O crédito bancário, no valor total de R$ 1,2 bilhão, será feito no dia 30 de novembro. Desse total, R$ 607,9 milhões referem-se a contribuintes que têm prioridade legal, sendo 15.889 idosos acima de 80 anos, 115.654 contribuintes entre 60 e 79 anos, 10.306 pessoas com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 47.774 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. Foram contemplados ainda 367.062 contribuintes não prioritários.

Inadimplência_ O percentual de famílias brasileiras inadimplentes, ou seja, com contas em atraso, atingiu 29% no final do segundo semestre de 2022. O número, divulgado terça-feira (22), é o maior já registrado desde 2010, quando teve início a série histórica do levantamento realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O índice é medido nas capitais do país.

Paradoxo _ Especialista em energias renováveis e economia de energia, o pesquisador da Universidade de Colônia (na Alemanha), Ingo Stadler, afirma que o Brasil, embora tenha uma condição energética excelente, é também um grande emissor de gases de efeito estufa. Esse paradoxo está, por exemplo, na condição de grande produtor de alimentos, mas importador de fertilizantes, ou de grande exportador de minério de ferro, quando poderia exportar o aço, com maior valor agregado e que pode ser produzido com energias renováveis. Stadler participou, terça (22) do painel Transição Energética no primeiro dia do Fórum Radar Reinvenção, promovido pela Academia FIESC de Negócios. 


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