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Cotidiano

Carla Reche

Solidarizando

Não sei vocês, mas tenho sentido falta de pessoas, de profissionais (psiquiatras, psicólogos, fisioterapeutas...), sentindo falta de um espaço (a exemplo de outros tantos municípios que já colocaram à disposição) que possam receber e auxiliar pacientes pós Covid. Por que tenho ouvido tantas histórias de pessoas traumatizadas com tudo o que passaram durante o tratamento para combater este vírus, que dá um aperto no coração. São dores que permanecem no corpo, na alma, na mente. Muitas dessas pessoas infelizmente, não podem pagar para serem atendidas por estes profissionais, mas governantes (municipal e/ou estadual) bem que podiam tomar iniciativas, permitindo a continuidade do tratamento. Ah, se minha área fosse esta, não pensaria duas vezes em disponibilizar algumas horas do meu dia para ajudar aqueles que não possuem condições financeiras e sofrem com as sequelas que precisam enfrentar sem ajuda alguma. Sou jornalista, então, o que eu posso fazer é cutucar e tentar mexer com o coração bondoso daqueles que podem e deveriam dedicar um pouquinho que fosse do seu tempo, estendendo a mão em direção daqueles que sofrem calados.


Saindo da forma

A formatura foi em gabinete, na última terça feira (1º). Mas, mesmo assim, não perdeu o brilho. Júlia Adhara de Oliveira, bem-vinda colega. E pensem numa jornalista, pensem em alguém que sabe tudo e mais um pouco de como lidar nas redes sociais, pensem em alguém que escreve textos lindos, que roteiriza, que cria curtas incríveis, que vez e outra solta a voz... Pensaram? Então, abaixo apresento a vocês esta menina - @juliaadhara - toda talentosa e de quem ainda vamos ouvir falar muito.


A agora jornalista Júlia Adhara, que brindou sua mais nova conquista,

ao lado da mãe Jaqueline Reche


Perigo, perigo...

Também penso que alguma providência precisa ser tomada e, o mais rápido possível. Por isso, apoio e assino embaixo solicitação de leitora. E lá vai o alerta: "Peço encarecidamente ao responsável pelo trânsito, ou seja, lá quem cuida das ruas em Lages, que se apresse em colocar um redutor de velocidade na Avenida Belisário Ramos, (passarela em frente ao Bruda Auto Peças, na pista que vai para a Avenida Duque de Caxias. Gente, ali tem uma curva, (pensem no perigo) como foi feito no outro lado da pista. Quem passa pelo local diariamente sabe como é difícil atravessar com segurança, devido a alta velocidade de carros e motos. Os tachões sumiram devido a capa de asfalto colocada para tapar buracos, a faixa de pedestre não existe mais e o que falar então da altura dos arbustos que tiram a visibilidade? Para tentar atravessar a pista é preciso descer do meio fio, isso quando não temos que passar correndo, pois, quando achamos que não vem nada, de repente surge do nada um veículo em alta velocidade. E por favor, verifiquem também a ponte. O buraco que se forma no seu interior está permitindo enxergar a água do Carahá, que passa por baixo e sem falar que referida ponte está servindo de passagem também para motociclistas". Pedido justíssimo e que seja atendido logo antes que o pior aconteça.


A família de Lilian Santos: o marido José Vilson e a filha e futura fisioterapeuta

Lívia, de 21 anos. O casal, que está completando 29 anos de união, dedica

uma boa parte do seu tempo ao trabalho voluntário, exemplo este que vem

sendo seguido também pela filha


Acorda menina!

Como não solicitar medida protetiva contra o companheiro, após ter sido agredida (e não foi apenas uma vez) na frente da filha de 12 anos? Pois esta foi a atitude de uma moradora de Campo Limpo Paulista (SP). Além de apanhar, foi trancada no banheiro. Já a filha se viu trancada no quarto do casal e da sacada gritou por socorro e vizinhos acionaram a Guarda Municipal. Esta, por sua vez, precisou arrombar a porta para socorrer as vítimas. O agressor foi algemado - devido ao estado que se encontrava - e conduzido à delegacia, onde foi decretada sua prisão por violência doméstica. Pensa na hora que este louco sair da prisão, o estrago que vai fazer de novo. Enquanto a maioria das mulheres continuarem tomando atitudes como esta, bem como não prestando queixa contra seus agressores, os covardes continuarão se achando no direito de fazer o que bem entendem com elas. Até quando meninas? Ninguém, absolutamente ninguém tem o direito de encostar uma mão em nossos corpos sem a nossa permissão. Entenderam?


A cura

O pequeno release distribuído à imprensa nem precisava dizer muito mesmo. As poucas palavras dando conta da saída da UTI do hospital Tereza Ramos de 14 pacientes, em apenas dois dias (21 e 31 de maio), foram o suficiente para vibrarmos com a informação. Fico imaginando a alegria e a comemoração das equipes (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, fisioterapeutas...) que trabalham incansavelmente, muitas vezes no limite devido ao cansaço físico e mental, quando conseguem derrotar a Covid e devolver pacientes aos seus familiares. E como não sentir, também, esta emoção? Que possamos ver todos os dias imagens de pessoas recebendo alta dos hospitais e por todo o país.


Balões, música, aplausos, risos, choros...É assim que as equipes do

Tereza Ramos comemoram quando derrotam a Covid


Curtas

Pela pressa da prefeitura em realizar concurso para contratação imediata de profissionais, nos dá uma noção da situação que se encontra a área da saúde por aqui. O cansaço físico e mental tem ocasionado baixas de profissionais à frente do combate à Covid.


Balonismo, hotel cinco estrelas (em breve abre suas portas), cavalgadas, belíssimas paisagens... É, a Coxilha Rica tem surpreendido e atraído cada vez mais pessoas apaixonadas pela natureza rica, encontrada na localidade. Tomara que o plantio da soja não tome conta deste santuário ecológico.


O Morro da Cruz está jogado às traças. Não se vê ninguém fiscalizando o local aberto à visitação. A quantidade de lixo jogada por lá dá conta do descaso com o espaço dedicado ao turismo religioso. É lá de cima que conseguimos ver Lages por todos os ângulos e é triste conferir tamanho abandono com um dos cartões postais de Lages.

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