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Prefeitos discutem logística e vacinação contra Covid-19

  • Amures

Os prefeitos dos municípios do interior da Serra Catarinense decidiram em assembleia geral na tarde desta terça-feira (19), iniciar as vacinações contra Covid-19, a partir das 8 horas desta quarta-feira (20). A decisão colegiada aconteceu por videoconferência e este primeiro lote da CoronaVac que tem autorização do uso emergencial, começa a ser aplicada prioritariamente nos profissionais que atuam nas UTIs com prioridade de atendimento coronavírus.

A reunião dos prefeitos teve apenas um assunto na pauta e tratou além da distribuição, da aplicação das vacinas e o público-alvo. "É importante uma boa logística de distribuição das vacinas. Mesmo naqueles municípios em que a quantidade de doses é pequena. Não podemos desperdiçar uma gota da vacina", destacou o presidente da Amures, prefeito de Capão Alto, Tito Pereira Freitas. Até as 17 horas desta terça-feira, 11 municípios já haviam retirado as vacinas na Regional de Saúde. 

Secretários municiais de Saúde e a Supervisão Regional de Saúde, também participaram da reunião. O plano logístico da Serra Catarinense entrou em operação durante a tarde. Em todos os municípios do interior, há uma grande expectativa da população pelas doses da vacina. 

O primeiro município a iniciar a vacinação foi Lages que tem em seu primeiro lote 1.910 doses. Três horas depois de chegar na Regional de Saúde, as vacinas de Lages já estavam sendo aplicadas. Outro município que iniciou a vacinação, ainda nesta terça-feira, foi Rio Rufino. O prefeito Erlon Tancredo Costa, explicou na reunião da Amures, que seu município estava organizado para a primeira imunização no final da tarde. Uma enfermeira foi a primeira pessoa a receber a vacina. 

Em toda região serão imunizadas nesta primeira etapa 2.741 pessoas. O quantitativo de vacinas por município, foi definido em reunião extraordinária da Comissão Intergestores Bipartite (CIB). A Supervisora Regional de Saúde de Lages, Daniela Rosa de Oliveira, alertou que a população que nessa primeira etapa, as secretarias municipais de saúde devem priorizar, são profissionais da linha de frente ao enfrentamento a Covid-19. 

"Também a população mais vulnerável que se encontra em instituições de longa permanência. Esses critérios foram definidos na deliberação da CIB e devem ser respeitados", reiterou Daniela de Oliveira. A Coordenadora do Programa de Imunização da Regional de Saúde, Anna Paula Scoz Antunes e diretora executiva do Consórcio de Saúde da Amures, Beatriz Blayer Rodrigues, também orientaram os prefeitos sobre a vacinação. 

O prefeito de Otacílio Costa Fabiano Baldessar, informou que seu município recebeu apenas 84 doses e que há uma grande expectativa da população em ser imunizada. A vacinação em Otacílio inicia às 9:00 desta quarta-feira e o primeiro paciente será um médico de 79 anos. 

Prioritários 1° etapa da vacina 

1. Profissionais que atuam nas UTIs COVID-19; 

2. Profissionais que atuam nas Emergências COVID-19; 

3. Profissionais que atuam no atendimento clínico hospitalar COVID-19; 

4. Profissionais do SAMU; 

5. Trabalhadores das Instituições de Longa Permanência de Idosos e de Residências Inclusivas (Serviço de Acolhimento Institucional em Residência Inclusiva para jovens e adultos com deficiência); 

6. Equipes que estiverem diretamente envolvidas na vacinação dos grupos elencados para esta etapa. 


Ação da Coronavac

Os testes para estudos clínicos com a vacina do Butantan começaram em julho do ano passado com 13.060 voluntários, todos profissionais da saúde e expostos diariamente à Covid-19. 

Metade do grupo recebeu placebo e a outra metade tomou a vacina. Desde o início dos estudos, 252 pessoas foram infectadas: 167 do grupo placebo e 87 que tomaram a vacina. É importante destacar que entre os vacinados, não houve nenhum caso grave e nem moderado. 

Os resultados do estudo da fase 3 mostraram que nos casos graves e moderados a eficácia é de 100%. Para os casos leves, 78% e, nos muito leves, 50,38%. Isso significa que temos 50,38% menos chances de contrair a doença. 

Estudos indicaram que há 78% de chance da pessoa não precisar de qualquer atendimento médico e 100% de certeza de que a enfermidade não vai se agravar. 

A tecnologia da vacina a partir do vírus inativado funciona da seguinte forma: o vírus é cultivado e multiplicado numa cultura de células e depois inativado por meio de calor ou produto químico. Ou seja, o corpo que recebe a vacina com o vírus - já inativado - começa a gerar os anticorpos necessários no combate da doença. 

Após tomar a vacina, quem contrair o vírus não desenvolverá a doença, mas poderá transmiti-la. As vacinas atuam na prevenção e evitam o contágio, induzindo a criação de anticorpos por parte do sistema imunológico.

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