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Serra Catarinense

Usina de asfalto deve iniciar produção em março

  • Mapa mostra onde será instalada a usina, nos lotes 10 e 11 do Bairro Ferrovia

    Cisama/Divulgação

Recebidos em dezembro, os equipamentos que formarão a Usina de Asfalto da Região da Amures estão estocados no pátio da Secretaria de Obras de Lages. Durante o mês de janeiro, uma empresa será contratada para implantar a base de concreto no terreno cedido por Lages, no Bairro Ferrovia. A partir desta base, será possível, o início das instalações. A previsão de início dos trabalhos é março e o objetivo é que a usina atenda aos 18 municípios da região, permitindo pavimentações a custos menores em relação aos oferecidos pelo mercado. 

Selênio Sartori, diretor executivo do Consórcio Serra Catarinense (Cisama), explica que a gestão da usina será feita pelo consórcio. O modelo de gestão não foi concluído, mas é certo que todos os municípios serão atendidos de acordo com a demanda e com a capacidade de produção da usina. Recursos que geralmente os municípios recebem do Estado ou da União, com a finalidade de pavimentar ruas, serão utilizados para custear a operação da usina, sem a necessidade de licitação, mas tudo dentro da legislação, já que se trata de um consórcio. 

Sartori comenta que a usina não irá apenas produzir o asfalto. Terá uma equipe para preparar o solo e implantar a massa asfáltica. São atividades que necessitam de equipamentos específicos, que devem ser adquiridos nos próximos meses. “Precisamos de uma pá carregadeira, rolo de chapa, rolo pneumático, fresadora, caminhão para transporte de pessoas e outros.” 

Esses equipamentos já foram licitados, mas como o valor oferecido está defasado, não atraiu o interesse de fornecedores. Reunião será feita com os municípios para solicitar aditivo (complemento de valor) ao Governo do Estado e fazer nova licitação.  

Como trabalhará de acordo com a demanda, a usina não deve funcionar todos os dias. “A maior demanda deve ser de Lages, em função do tamanho da cidade. Essa demanda deve viabilizar o funcionamento da usina,” avalia Sartori.


Economia

Como a usina vai dispor de uma patrulha formada por equipamentos e profissionais para produzir e aplicar o asfalto e por não visar lucro, Sartori acredita que o custo do asfalto será até 40% menor em relação ao oferecido no mercado por empresas privadas.  


Situação

 A região da Serra possui uma malha viária de mais de 10 mil quilômetros, sendo aproximadamente 100 quilômetros de rodovias estaduais não pavimentadas. A maioria das estradas urbanas e rurais não são asfaltadas e para seu uso e manutenção demandam investimentos constantes por parte dos municípios.


Recursos do Estado

O investimento na usina de asfalto é de aproximadamente R$ 10 milhões. Os recursos são provenientes do programa SC+Asfalto, do Governo do Estado, lançado em 2021 através da Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade (SIE).

Quando em plena operação, a usina terá capacidade de produção de 120 toneladas de asfalto por hora. 


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