Cortado pela rodovia BR-116, o município é banhado pelos Rios Ponte Alta e Canoas. No município existem ramificações da Serra Geral
O dia 20 de setembro marca os 58 anos de emancipação política administrativa do município de Ponte Alta, na Serra Catarinense. De acordo com estimativa do IBGE com base em 2021, o município possui 4.619 pessoas. Quantidade mais exata deve ser expressa pelo Censo, que está em curso esse ano. O último levantamento ocorreu somente em 2010.
Cortado pela rodovia BR-116, o município é banhado pelo Rio Ponte Alta e Canoas. No município existem ramificações da Serra Geral, como a Serra do Pires (Caraguatá), a Serra do Cafundó, do São Felipe e do Areial. Em algumas localidades ainda existem matas cerradas (florestas) de difícil acesso. Araucárias, reflorestamentos de pinus e pastagens completam a paisagem do município.
As riquezas naturais favorecem, principalmente, a exploração do ecoturismo, modalidade que cresce a cada ano, principalmente no segmento de trekking. Quando o assunto é economia, Ponte Alta detém o título de Capital Estadual da Moranga, já que por muito tempo foi considerada a maior produtora de Santa Catarina. Também segundo o IBGE foram colhidas, em 2017, 3.385 toneladas em 331 hectares.
Mas, a exemplo de outros da Serra Catarinense, o município tem expressão na pecuária e na produção de frutas. Seu grande diferencial está na produção de galinhas, são mais de 300 mil unidades, quantidade não encontrada em nenhum outro município da região e que permite grande produção de ovos.
A administração municipal investe em uma área industrial. O objetivo é atrair investimento de novas empresas diversificando a produção e as oportunidades de emprego e renda. A seu favor, o município oferece logística facilitada em função da BR-116 e a proximidade do Aeroporto Regional do Planalto Serrano.
Histórico
Presume-se que o início do povoamento tenha ocorrido nos primórdios do século XIX. Era um dos pontos de parada das tropas que rumavam a São Paulo, vindas do Rio Grande do Sul. Habitada inicialmente por índios, foi alvo de ataques dos jagunços e exploração dos Bandeirantes sofrendo com a Guerra do Contestado.
O nome do município surgiu de uma referência que os tropeiros usavam em seu trajeto: uma ponte alta situada no rio que hoje leva o nome da cidade.
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