Comarca de Lages se une à campanha contra a fome em apoio a instituições locais |
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São Joaquim Online / Divulgação
Os produtores de maçã da região de São Joaquim foram surpreendidos, na tarde desta terça (09), quando uma chuva de granizo danificou telas e pomares de maçã na região do Boava, Grota do Cedro, Três Pedrinhas e Caminhos da Neve (Santo Antão).
O que chamou a atenção dos produtores foi os diferentes formatos do granizo que variou de pequenas bolinhas (as mais comuns), formas de shurikens (estrelas ninja) e até mesmo em formas espinhentas que lembram o Coronavírus, diziam os produtores.
Geralmente, o formato é arredondado, mas em tempestades mais fortes as colisões entre as esferas fazem com que muitas se fundam e formem bordas no gelo ou criem pontas afiadas, que provocam ainda mais danos nas plantas e frutos.
A chuva também teve duração diferente em cada localidade. Nas mais distantes da cidade, chegou a 15 minutos de duração e provocou muitos prejuízos na safra da maçã e danos em telas de pomares.
"Foi uma linha de chuva e trovada que tá atravessando o estado. O ramo frontal associada a baixa pressão, ou seja, a frente fria que atravessou o estado provocando nuvens com trovoada e granizo, que pegou algumas áreas da Serra Catarinense," explicou o engenheiro agrônomo da Climaterra, Ronaldo Coutinho.
Fonte: São Joaquim Online
Essa é a segunda ocorrência em menos de um mês
No dia 14 de fevereiro, um domingo, os produtores de maçã de São Joaquim foram surpreendidos por uma forte chuva de granizo. Alguns produtores atingidos na localidade da Invernadinha, que não possuíam telas de proteção nos pomares, tiveram prejuízos de até 100% nas variedades Gala e Fugi. Para se ter uma noção mais exata, um bin maçã (grande caixa de cerca de 350 quilos) é cotado, em média, a R$ 600,00 ou R$ 700,00. Após o granizo o preço cai para R$ 120,00 ou R$ 100,00, valor que não cobre os custos de produção, mão-de-obra para a colheita e um ano todo de trabalho no sol, na chuva e no frio intenso de São Joaquim.
Em alguns lugares, o peso do granizo acumulado nas telas de proteção provocou a quebra das madeiras que escoram as estruturas. Os prejuízos daquela ocorrência estavam sendo contabilizados e agora se somam a esta nova.
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