Dotado de vales, cascatas e belas montanhas, o município de Bom Jardim da Serra já possui pousadas, trilhas e várias atrações para atrair e receber turistas.

Mas a expectativa da administração municipal é que esse potencial se fortaleça nos próximos dois anos com a realização de várias obras. Dentre elas, a implantação de uma ciclovia na SC-114 e a revitalização do Mirante da Serra do Rio do Rastro. 

Essas duas obras foram anunciadas na segunda edição do Café, Turismo & Prosa, evento realizado no dia 21 de novembro em Bom Jardim da Serra. A ciclovia já foi licitada e o vencedor do processo deve ser conhecido no dia 20 de dezembro deste ano. 

Serão investidos R$ 4,6 milhões para implantar 16.095 metros quadrados de ciclovia, numa extensão de 9,3 quilômetros.

“Teremos a faixa de rolamento, o acostamento e a ciclovia. A vantagem é que vai ocupar a área de domínio do Estado e não há necessidade de desapropriações,” informa o prefeito de Bom Jardim da Serra, Pedro Ostetto. 

Ele comenta que o ciclismo cresceu muito em todo o estado e a ciclovia permitirá a prática deste esporte com total segurança e em uma região de rara beleza, entre a cidade e o Mirante da Serra. Trata-se de um equipamento turístico com grande poder de atração. 

Projeto do mirante não foi apresentado

Em relação à revitalização do Mirante da Serra do Rio do Rastro, o prefeito Pedro Ostetto revela que não possui detalhes.

“O projeto está sendo elaborado pelo Governo do Estado de Santa Catarina e nos será apresentado em breve. Sua execução deve custar cerca de R$ 80 milhões”.

A licitação está prevista para o início do próximo ano. Desta forma, o projeto deve se tornar público em breve. A única certeza do prefeito é que não será o mesmo projeto apresentado em 2021, que previa shopping, pista de patinação e mirante de vidro, dentre outras coisas.

Aquele seria executado pela iniciativa privada e recebeu várias críticas, principalmente porque não contemplava as pessoas que já estão no local.

Este deve ser mais dentro da realidade financeira do estado. “O projeto deve ser licitado em janeiro. Queremos priorizar as pessoas que já trabalham lá, desde que tenham condições de se adaptar à nova realidade. Não temos como ter barracos de madeira em uma estrutura totalmente revitalizada,” exemplifica.