<
logo RCN
Serra Catarinense

Quatro municípios da região comemoram aniversário

Anita Garibaldi, Campo Belo do Sul, Rio Rufino e São José do Cerrito comemoram aniversário de emancipação político administrativa neste mês de dezembro.

Anita celebrou 63 anos, no dia 4; Campo Belo do Sul fez 63 no dia 3; Rio Rufino completa 33 anos no dia 12 e São José do Cerrito comemorou 63 anos no dia 7. A seguir, conheça um pouco mais sobre eles. 

Anita Garibaldi

Existem diversas versões quanto à história e à origem da localidade. Em 1800  registrou-se a passagem de povoadores paulistas e gaúchos, seguindo-se mais tarde em 1825, o aparecimento de tropeiros dos vizinhos, Estados do Paraná , São Paulo e Rio Grande do Sul, destacando-se acampamentos para sesteadas Por esse motivo o local ficou conhecido com o nome de ' Rincão dos Baguais'.

No ano de 1900, chegaram famílias italianas que desbravaram, as matas para o desenvolvimento da agricultura dentre elas destacaram-se as famílias de Paulino Granzotto, e seus irmãos Ângelo e José, Benevenuto Menegazzo, Eduardo Salmória, Luiz Gracietti,  João Pacheco de Andrade, Bernadino Ribeiro, Franscisco José Ribeiro e Joaquim Fermino Varela.

Com a força de vontade destes, surgiram as primeiras iniciativas para o desenvolvimento da lavoura e a criação de gado, como conseqüência surgiu o primeiro estabelecimento comercial de Paulino Granzoto  em  1905, foi também construída a primeira escola.

Na primeira escola foram os primeiros professores: Bradamante Salmoria depois João Bento da Silva e mais tarde Alzemiro Souza. Poucos anos depois no ano de 1912, em homenagem ao Governador do Estado, Hercílio Luz, os colonizadores que no local viviam deram o nome de Colônia Hercílio Luz. 

O nome atual do município, traduz a homenagem que os catarinenses prestam a grande figura da ilustre mulher, nascida Ana Maria de Jesus Ribeiro e famosa no Brasil e no mundo, com o nome de Anita Garibaldi.


Campo Belo do Sul 

O primeiro fogo populacional ocorre em meados do século XVIII, por volta da década de 1780. A família que desbravou este sertão foram os “Borges do Amaral e Castro”.  Cujos remanescentes ainda povoam este local.

A data de fundamentação burocrática da então fazenda como “freguesia de nossa senhora do patrocínio de baguáes” foi em 10 de maio de 1856, por lei provincial nº 420, que institui a freguesia. Sendo esta a verdadeira data de aniversário da cidade, que é mais antiga do que imaginava-se. 

A data de 03 de dezembro de 1961, foi a emancipação político-administrativo que fundamenta o território como município, pela lei estadual nº. 731, de 17 de julho de 1961.

Esta fazenda transformada em freguesia, possuiu outrora, duas invernadas: a invernada do socorro e a invernada dos gateados, hoje fazenda. A invernada do socorro hoje encontra-se dentro da área da fazenda florestal gateados.

A freguesia de baguáes no ano de 1862, possuía um contingente de 532 escravos negros, sendo 268 mulheres e 264 homens. O que explica a constituição de quilômetros de taipas espalhadas por toda a região. Como a exemplo de mais de 40 km de taipas apenas dentro da atual fazenda florestal gateados.

A cultura que permeia a sociedade é de origem autóctone segundo pesquisas atuais de arqueologia histórica, com vestígios de 7 mil anos, segundo historiadores e arqueólogos do instituto Anchietano de São Leopoldo – RS.

Rio Rufino 

A origem do nome do município é datada de 1905, quando o agricultor Rufino Pereira, morador na localidade de Cedrinho, hoje Urupema, fazia suas plantações na serra dos pereiras às margens dos rios, onde as terras eram mais férteis e o clima mais favorável às plantações.

O Sobrenome dos primeiros exploradores resultou na origem do primeiro nome do município, “Serra dos Pereiras”. Posteriormente o Município passou a se chamar Rio Rufino, em função da família de pioneiros.

Os fundadores da vila de Rio Rufino foram José Serafim dos Santos e Osório Pereira de Medeiros. Em 29 de dezembro de 1957, teve origem o Distrito de Rio Rufino. Em 12 de dezembro de 1991, pela lei de emancipação número 8.491, foi criado o município.

São José do Cerrito

A colonização da região começou no Século XIX com a ocupação e exploração dos campos de Lages pelos Bandeirantes Paulistas.

Os principais fundadores de São José do Cerrito foram Anacleto da Silva Ortiz, José Otávio Garcia, Herculano Pereira dos Anjos, Dorgelo Pereira dos Anjos, Vidal Gregório Pereira, Sebastião da Silva Ortiz, João Camilo Pereira e dom Daniel Ostin, bispo da Diocese de Lages.

Sua primeira denominação surgiu por volta de 1927 na capela São José, Localidade de Caru, que significa “terra fértil”. Só em 1953 a localidade passou a ter o nome de São José do Cerrito.

Apesar da fundação ter ocorrido no local da primeira capela, construída próxima ao Rio Caveiras, foi formada uma comissão distrital para definir a sede.

Por muitos anos, o município usou o nome de Caru, para lembrar as profecias de João Maria de Agostinho, monge da Campanha do Contestado – ele acreditava que o nome Caveiras faria com que mais e mais pessoas morressem afogadas nas águas profundas do rio.

Por isso, os moradores passaram a chamar a localidade de Caru, nome de origem indígena que significa forte e corajoso, como o rio. Em 1953, o Executivo da comarca de Lages recebeu a proposta do Legislativo para voltar ao antigo nome, São José do Cerrito, em homenagem ao patrono da primeira capela, São José.

Epagri, agricultores e indústria se unem para desenvolver máquina que planta mudas de pastagens Anterior

Epagri, agricultores e indústria se unem para desenvolver máquina que planta mudas de pastagens

Cartórios da Serra Catarinense aparecem entre os melhores cartórios do País Próximo

Cartórios da Serra Catarinense aparecem entre os melhores cartórios do País

Deixe seu comentário