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Eleições 2024

Quem vai administrar Lages a partir de 2025?

  • MSM Imagens Aéreas

Neste domingo (6), milhares de eleitores de Lages irão às urnas para definir o novo prefeito(a) do município para o período 2025/2028. Lages tem a maior quantidade de candidatos ao cargo na região da Serra Catarinense.

Disputam a vaga: Carmen Zanotto (Cidadania), Cláudia Batti (PT), Elizeu Mattos (MDB), Leandro Brugnago (PCO) e Lio Marin (União Brasil). O eleito assumirá no dia 1º de janeiro de 2025 e será remunerado com um salário de R$ 26,7 mil.

Também no domingo, os eleitores escolherão entre 194 candidatos os 16 vereadores que irão nos representar na próxima Legislatura. Confira a lista completa neste link.

Cada vereador receberá a remuneração mensal de R$10,5 mil, mais a verba de gabinete, destinada ao pagamento de assessores e outras despesas. 

No mês de março deste ano, tramitou na Câmara de Vereadores os projetos 065 e 066 que alteravam os subsídios do Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores. O Projeto de Lei 00/66/2024 previa aumento de 46,92% no salário dos vereadores a partir de 2025, passando de R$10.500 para R$ 16.500.

Além disso, que a cada mês de dezembro, os vereadores receberiam o dobro, como se fosse um 13º salário, totalizando R$ 33 mil ao final de cada ano.

Já o projeto 065 previa que o salário do prefeito passaria de R$ 26,7 mil para R$ 36 mil, e o do vice para R$ 18 mil. Os secretários receberiam R$ 13 mil mensais.

Depois de muita pressão popular e dos meios de comunicação, os projetos foram arquivados no mês de abril deste ano. 

Um Raio X de Lages

O candidato que for eleito domingo para o cargo de prefeito irá administrar um dos municípios mais ricos de Santa Catarina, segundo o IBGE.

O último censo (2022) aponta que em Lages vivem 164.981 habitantes, desses, 56.450 trabalham contribuindo para gerar um PIB de R$6,6 bilhões, com data base de 2021.

O Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de riquezas geradas em um determinado período. O valor de Lages, deixou o município na 14ª colocação em Santa Catarina, situação ruim para um município que já ocupou a 9ª posição. Na Serra, ocupa o primeiro lugar.

Na Educação os números também não são muito bons. A taxa de escolarização, medida entre pessoas de 6 a 14 anos de idade, é de 97,3%, percentual que coloca Lages na 7ª posição entre os 18 municípios da Amures e na posição 230º entre os 295 municípios catarinenses. 

A nota do IDEB anos iniciais do Ensino Fundamental é de apenas 5,7. Desta forma, apesar de Lages ser a principal economia da Serra Catarinense e um dos polos educacionais do estado, possui apenas a oitava melhor nota entre os municípios serranos.

Quando comparado aos demais 295 municípios catarinenses, amarga a 241ª posição. O IDEB mede a qualidade da educação em todos os municípios brasileiros. 

Na Saúde, a taxa de mortalidade infantil é de 13,33 óbitos por mil nascidos vivos, 10ª posição na região e 89ª no estado. Em relação a coleta e tratamento de esgoto, em 2017 o município possuía 149 quilômetros de redes de coleta.

Mas certamente esse número foi ampliado com a inauguração do Complexo Araucária, que atende nove bairros e está em obras o Complexo Ponte Grande, para atender outros 13 bairros. A expectativa é que o município chegue a 70% do esgoto tratado, uma das maiores taxas de Santa Catarina e do Brasil. 

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