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Reinaldo: 'Nós viemos aqui para subir'

  • Nilton Wolff

Vitorioso como atleta, Reinaldo conquistou títulos no Brasil, na França, na Coreia do Sul e na Arábia Saudita defendendo equipes como Flamengo, São Paulo, Santos e Paris Saint-Germain. O ex-atacante encerrou sua carreira de jogador de futebol no ano passado. Agora, ele vai buscar conquistas como técnico - e o Inter de Lages, no qual atuou em 2015, marca o início dessa nova história. O treinador colorado falou com exclusividade à Folha da Serra sobre os desafios de sua nova função e os preparativos do clube para a disputa da Série B do Campeonato Catarinense, que começa no dia 1° de novembro. 

Por que começar a carreira no Inter de Lages?

Na minha passagem pelo Inter como jogador, em 2015, e também depois dela, construí uma relação com o clube e com Lages de muito respeito e carinho. Além disso, nesses anos todos, eu e o presidente (Cristopher Nunes) mantivemos contato e ele sabia da minha intenção de trabalhar como treinador quando eu parasse de jogar. Nada melhor que começar essa nova carreira em um clube com história, que tem um objetivo firme de voltar à elite e no qual eu também tive uma boa passagem. Vamos todos crescer juntos.

O fato de você ter jogado pelo Inter ajuda de alguma forma nessa nova função?

Com certeza. A campanha do nosso grupo no Catarinense de 2015 foi muito marcante. Era o retorno do Inter à elite depois de mais de uma década, e brigamos para chegar à decisão até as últimas rodadas. Essa lembrança é muito especial para os lageanos e serranos e também para mim. Os torcedores sabem que quem está no clube quer brigar pela vitória sempre. Essa confiança da cidade dá força aos jogadores e à comissão técnica.

Como foi trabalhar à distância nesses meses de adiamento da Série B por causa da pandemia?

Estrear nessa nova função já seria normalmente uma grande responsabilidade. O desafio ficou ainda maior com o adiamento de treinos e jogos, mas, assim como nas competições, nós não podemos escolher adversário. Nos últimos meses, trabalhamos muito monitorando atletas, conversando com eles, com treinadores e com outros profissionais do futebol para formarmos um grupo competitivo.

Que tipo de jogo o torcedor pode esperar do Inter?

O torcedor pode ter certeza: nós viemos aqui para subir. É claro que não tem como saber hoje se isso vai acontecer. O acesso vir ou não vai depender de muitos fatores, que incluem o desempenho do time e também o apoio da cidade. Quanto maior for esse apoio, maiores ficam as nossas chances. Da nossa parte, não tem faltado trabalho.

O elenco atendeu o que você esperava?

Nosso grupo cresceu e se fortaleceu desde a chegada dos primeiros jogadores, em setembro. Outros acertos estão sendo encaminhados, e o grupo vai ficar ainda mais forte. A diretoria tem feito o melhor possível para o Inter, dentro da realidade do clube.

Quando o time estará 100%?

Queremos estrear com força máxima. Temos tido cautela na divulgação de nomes, mas o elenco, incluindo alguns meninos da base, já está com mais de 20 jogadores. Nossa ideia é fazer um ou dois jogos-treino antes da estreia.

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