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Serra Catarinense

Comissão Vitivinícola do Mercosul se surpreende com a produção de vinhos de altitude

A cidade de São Joaquim, localizada na Serra de Santa Catarina, foi sede de uma reunião da Comissão Vitivinícola do Mercosul.

O evento aconteceu nesta terça-feira (19), na Casa da Cultura e reuniu representantes da Argentina, Brasil e Uruguai.

Durante o encontro foram discutidos temas como a legislação do setor para atender os interesses de todos os países integrantes do bloco, metodologias de análise, padrões de identidade e qualidade do vinho brasileiro.
“A nossa principal missão é o desenvolvimento sustentável das cadeias produtivas agropecuárias e, promover reuniões possibilita que o setor se agregue, se una, para termos legislações melhores, mais adaptadas”, explica o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil (MAPA), Hugo Caruso.
Para facilitar essa integração entre os países do Mercosul e mapear o setor, o Brasil trabalha em um sistema de informações vitivinícolas.

A intenção do Ministério da Agricultura e Pecuária é ter os dados sobre a produção de uvas, vinhos e sucos, disponíveis a partir de 2024.

“Isso é importante, pois você só consegue gerenciar aquilo que conhece, só consegue planejar em cima de dados reais”, enfatiza Caruso.

Um tour pelas vinícolas de altitude
Além de tratar sobre o futuro do setor, os integrantes da comissão visitaram vinícolas da Serra Catarinense. A ação ocorreu nesta quarta-feira (20) e teve como objetivo mostrar a qualidade dos Vinhos de Altitude de Santa Catarina.

“Nós escolhemos essa localização para mostrar aos nossos parceiros do bloco a diversidade da produção vitivinícola do Brasil em uma região mais nova, mais tecnológica, com um terroir completamente diferente, com potencial muito grande para crescer, tanto do ponto de vista de qualidade de produto, quando do ponto de vista do enoturismo”, explica a delegada do Brasil da Comissão Vitivinícola do Mercosul, Luciana Pich Gomes.
Um dos locais visitados foi a primeira vinícola de São Joaquim, a Quinta da Neve, inaugurada em 1999. Durante o tour o grupo provou os rótulos e também confraternizou saboreando uma costela fogo de chão, um prato típico da cultura serrana.

“É com gratidão e muita alegria que conseguimos trazer essa reunião do Mercosul para Santa Catarina e para o berço do vinho catarinense que é São Joaquim”, comentou o superintendente Federal da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina, e membro da Associação Vinhos de Altitude, Fulvio Brasil Rosar Neto.
A recepção chamou a atenção dos representantes de outros países. Ricardo Cabreira, enólogo e presidente do Instituto Nacional de Vitivinicultura do Uruguai (INAVI), ficou encantado com a região.

“Nós estamos contentes em trabalhar com vocês e por conhecer esse lugar maravilhoso. Na verdade, nunca havíamos ouvido falar das suas riquezas naturais e dos seus grandes vinhos e vinícolas e fomos surpreendidos com a recepção e os produtos”.
A surpresa vem ao encontro com o objetivo do Brasil: fazer o setor Agro crescer e mostrar que, desta maneira, todos os setores são beneficiados.

“O turismo é um deles, e a gente já vê acontecendo aqui graças a um produto agrícola que é a uva, que transformado em vinho, traz todo esse desenvolvimento para a cadeia”, finaliza Hugo Caruso.


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