Ação tem apoio da Prefeitura de Lages e Fundação Cultural, com curadoria de Celso Cruz.
“Origens: um resgate de memórias” é o tema da exposição que estará no Casarão Juca Antunes de 3 a 30 de maio de 2023. A exposição faz parte do projeto do mesmo nome, contemplado na edição 2022 do Prêmio Elisabete Anderle de Incentivo à Cultura da Fundação Catarinense de Cultura.
Em Lages, a ação tem o apoio da Prefeitura de Lages e Fundação Cultural por meio do Casarão Juca Antunes com a curadoria em Lages de Celso Cruz.
O projeto é composto pela exposição, que acontecerá de 3 a 30 de maio, por duas oficinas de Livro de Artista, oferecidas para alunos da escola Professor Antônio Joaquim Henriques, no dia 4 de maio, nos períodos matutino e vespertino, e é composto também por uma roda de prosa no dia 5 de maio, a partir das 18h30. Todas as atividades são gratuitas.
Sobre a artista e sua obra
Maria Esmênia, artista visual é lageana e reside em Florianópolis desde os anos 70. Aposentada como professora pela Universidade Federal de Santa Catarina, começou a estudar e produzir arte nos anos 1990. Sua técnica preferida é a aquarela, mas trabalha com outras técnicas e materiais como: nanquim, fotografia híbrida, colagens e outras.
A artista trabalha o tema “ origens e memórias” a partir de fotos de álbuns de família, objetos de histórias familiares e aquarelas que retratam lugares existentes ou imaginados, como forma de resistência ao esquecimento, preservação de fatos e como berço aos devaneios.
Citando o autor Gaston Bachelard, Maria Esmênia diz que “só as imagens podem recolocar os verbos no lugar e que a casa (a origem) é uma das maiores forças de integração para os pensamentos, lembranças e sonhos do homem”. A personagem, Dolores Ortiz – sua mãe, apresentada em fotos, fatos e objetos é apenas um pretexto para olharmos o nosso passado, o passado e o presente de cada um de nós, resgatando identidades com seus lugares de pertencimento.
A artista lageana ainda descreve em seu material sobre si mesma: “Memórias afetivas e leituras do cotidiano são agentes poéticos do meu fazer artístico, inspiram minha percepção, apropriação, conexão à realidade, e desejos de criação de novos mundos. Trabalho com séries, geralmente associadas a momentos, obras, ou acontecimentos significativos na minha história de vida. É uma caminhada repetitiva entre fragmentos de memórias vividas ou imaginadas, instantes do cotidiano, e, nos últimos anos, das reflexões sobre um país menos desigual, abordando temas sociais. ”
O projeto envolve três municípios Florianópolis, Lages e São José do Cerrito e conta com quatro integrantes principais: Maria Esmênia (artista proponente), Carlos Pontalti (fotógrafo), Júlia Steffen (designer) e Meg Tomio Roussenq (curadora).
Deixe seu comentário