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Literatura

Autor de “Torto Arado”, Itamar Vieira Junior é a presença desta quinta na Feira do Livro de Joinville

Obra superou a casa dos 700 mil exemplares vendidos, com versões em 24 países

O escritor mais vendido no Brasil estará na 19ª Feira do Livro de Joinville. Na quinta-feira (8), às 16h, Itamar Vieira Junior, autor de “Torto Arado”, que superou a marca dos 700 mil exemplares vendidos e já com versões em 24 países, fala sobre sua trajetória, “De leitor a escritor”, no palco principal do evento, que se realiza até domingo (11), no Expocentro Edmundo Doubrawa. Logo após, haverá sessão de autógrafos.
Itamar Vieira Junior é um dos raros escritores brasileiros contemplados, no mesmo ano, com os prêmios Jabuti e Oceanos (2020) – e, em 2018, pelo Prêmio Leya, mantido pelo grupo líder na Europa por sua atuação em produtos dedicados ao Ensino e Aprendizagem em língua portuguesa.
Baiano de Salvador, Itamar é graduado e mestre em Geografia – área em que recebeu seus primeiros estudos, voltados a discutir a especulação imobiliária da capital baiana. Mas, já no primeiro doutorado, mergulhou nos estudos étnicos e africanos, focando nas comunidades quilombolas do Nordeste brasileiro.
Na literatura, sua estreia foi impactante, com a conquista do 11º Prêmio de Arte e Cultura de seu estado com o livro “Dias”. Pouco tempo depois, tem sua obra “A Oração do Carrasco” indicada ao Prêmio Jabuti na categoria conto – e também conquista o segundo lugar no Prêmio Bunkyo de Literatura 2018, além de vencer o Prêmio Humberto de Campos, da União Brasileira de Escritores (Seção Rio de Janeiro).
Mas talvez sua obra de maior reconhecimento internacional tenha sido mesmo “Torto Arado”. Lançado em 2018, o livro foi considerado um dos mais importantes da moderna literatura brasileira pela forma sólida e realista com que retrata o universo rural do país. O enredo destaca os trabalhadores sem-terra remanescentes do tempo da escravidão, em especial personagens femininas duplamente vítimas da violência – uma sensível e sofisticada escrita, como registraram os jurados do Prêmio LeYa.
“Sendo um romance que parte de uma realidade concreta, em situações de opressão, quer social, quer do homem em relação à mulher, a narrativa encontra um plano alegórico, sem entrar num estilo barroco, que ganha contornos universais. Destaca-se a qualidade literária de uma escrita em que se reconhece plenamente o escritor. Todos esses motivos justificam a atribuição por unanimidade deste prémio”, diz, ainda, a justificativa do prêmio europeu.


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