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Política

Olivete Salmória

A audiência com o ministro

Por iniciativa do vereador Ozair Coelho (Polaco- PSD) foi formada uma comitiva para ir a Brasília para conversar com o ministro da Educação, Camilo Santana, para tratar a respeito do pagamento do piso aos professores da rede municipal de ensino, pois, segundo ele, existem hoje cerca de 800 deles que ganham abaixo do piso. Não sabemos exatamente quantas pessoas acompanharam essa comitiva, mas não foram poucas. Entre eles estavam o presidente da Câmara, Aldori Freitinhas, a vereadora e presidente da Associação dos Professores (Simproel), Elaine Morais e mais duas integrantes do sindicato, a secretária Municipal de Educação, Ivana Elena Michaltchuk e mais um assessor. Segundo Polaco, a audiência com o ministro já estava agendada para sexta-feira, dia 23. Na data marcada, embarcaram para Brasília, mas ao chegarem lá descobriram que a audiência não era no ministério, visto que nem no Brasil o ministro estava, pois acompanhava o presidente Lula em sua viagem ao exterior. A reunião aconteceu com um assessor do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, sem nenhum poder de decisão a respeito do tema. Rapidamente, o vereador Polaco se pronunciou, ainda em Brasília, tentando mitigar os efeitos negativos da iniciativa. Primeiro, pelo gasto da Câmara no deslocamento e hospedagem dos edis e, segundo, a respeito da encenação. Para ele, o resultado foi positivo porque teria obtido a garantia de que Lages terá investimentos complementares do Fundeb, suficientes para cobrir a folha de pagamento dos professores com o piso, no ano que vem. Os recursos que vêm hoje do MEC não cobrem a despesa. Obviamente que este é o desejo de todas as prefeituras do país, e é óbvio também que não se abriria uma exceção para atender apenas a reivindicação de Lages. Esta viagem dos vereadores a Brasília me fez lembrar quando da inauguração das marginais da BR-282, na anunciada a vinda do ministro dos Transportes. O que veio foi o secretário do secretário que foi tomado de surpresa quando aqui chegou, tamanha era a recepção. Foi esperado na entrada da cidade com fogos e, em caravana, percorreu as marginais, presenteado com um almoço onde compareceram as lideranças mais importantes da cidade e recebeu até presentes. Como a festa já estava pronta, não interessou quem se apresentou como representante da autoridade convidada. Assim, os vereadores estavam em Brasília para tratar de um assunto e alguém os recebeu, não interessando se o ministro ou o porteiro do Ministério da Educação. A missão estava cumprida!


“Foram dias intensos, muitas informações coletadas e o resultado foi o apontamento de várias situações que nos cabe tomar providência. A população deve continuar acreditando no trabalho dos parlamentares que a representam. Estamos aqui para fazer com que o povo seja respeitado”

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito da Semasa, vereador Heron de Souza, na leitura do relatório final, que aconteceu na terça-feira.

 

Mais dois assessores parlamentares na Câmara

O presidente da Câmara, vereador Aldori Freitinhas, voltou de Brasília disposto a pôr em prática um novo projeto, criando mais dois cargos comissionados de assessor parlamentar  no legislativo, no “intuito de suprir as demandas internas”, mas especificamente " a necessidade de reorganização nos casos de estabilidade de servidoras grávidas, que frequentemente esse Poder Legislativo encontra (hoje temos as servidoras Lidiane Cristina da Silva Borges de Oliveira e Aline Aparecida Córdova Branco) ou se depara nas trocas de legislatura e/ou troca de vereadores seja por suplência, assunção de cargos em outras esferas de poder e até mesmo pela renúncia ou perda de mandato”. Só que ele esqueceu que há uma ação civil pública determinando a redução dos cargos comissionados. O projeto vem assinado por ele e mais dois edis: José Osni (Tio Zé) e Ozair Coelho (Polaco).

Freitinhas e Polaco foram juntos a Brasília e no retorno assinaram projeto de lei criando mais dois cargos comissionados na Câmara

 

Desafetação

O projeto a ser executado com verba destinada pelo deputado Marcius Machado e que o vereador do bairro impediu que fosse instalado em terreno já disponível, vai sair do papel. Foi necessário realizar uma audiência com os moradores para que aprovassem a ideia. O prefeito interino, Juliano Polese, prometeu que encaminharia a desafetação de parte de uma rua, caso assim entendessem os moradores do bairro. Agora, o prefeito mandou para a Câmara o projeto para desafetação.

 

Terceiras faixas

O Dnit está em fase final do levantamento topográfico para o projeto de construção de terceiras faixas na subida da Serra da BR-282, havendo a possibilidade de estender sua extensão para 15 km. A intenção do órgão federal é começar as melhorias no primeiro semestre de 2024, para aumentar a fluidez do tráfego e reduzir os congestionamentos na região. O deputado Lucas Neves considera que esses investimentos significativos na infraestrutura da BR-282 “são essenciais para garantir a segurança dos usuários e impulsionar o desenvolvimento econômico do nosso estado. Estou comprometido em buscar soluções para atender às necessidades da população," disse ele depois de ter conversado com a direção do Dnit.

 

Audiências

A informação é de que a desembargadora Cinthia Beatriz Bittencourt Schaefer virá a Lages para as audiências dos dias 17 e 18 de julho, para ouvir os envolvidos na Operação Mensageiro, especificamente o prefeito Antonio Ceron (no dia 17) e os ex-secretários Delfes e Arruda (no dia 18). E ela já antecipou que os réus irão depor com roupas civis e sem algemas.

 

Em tempo: Na avaliação técnica solicitada pela desembargadora Cinthia Schaefer, feita na tornozeleira do prefeito que está em prisão domiciliar, Antonio Ceron, foi constatado que não havia nenhum problema com ela. É que a defesa do prefeito alegou problemas com a tornozeleira por esta ficar desconectada por nove horas, no domingo de Páscoa.

 

No Recanto

O Recanto do Pinhão, que este ano teve a duração de 24 dias, se encerrou no último sábado. A grande queixa das entidades da comercialização dos boxes é de que houve um bom movimento, mas as vendas não foram significativas. Uma delas chegou a dizer que havia muitos vendedores ambulantes que circularam pelo evento, reduzindo a comercialização dos boxes. Obviamente que aí entra a questão dos preços praticados. Uma paçoca de pinhão ao custo de R$ 25,00. Se não me engano, no ano passado eu paguei R$ 15,00. É verdade que a porção era bem generosa. Para não dizer exagerada. Acredito que poderiam servir menos e cobrar menos. Mais pessoas poderiam comprar. É uma questão de bom senso. Outras questões que as entidades observaram foi quanto ao tempo de duração do Recanto. No período dos shows o movimento foi bom, mas caiu bastante quando terminaram. O ideal, seria voltar a fazer o papel de “esquenta” da festa, e iniciar uma semana antes, se prolongando, não mais do que uma semana após.

 

CPI concluída

Na terça-feira foi lido o relatório da CPI da Semasa e apenas um dos cinco membros votou contra: Ênio do Vime, em nome de sua lealdade ao partido, certamente. Segundo o relator, Jair Júnior, a CPI foi além da Operação mensageiro, pois levantou contratos “volumosos” com outras empresas. Na conclusão, Jair recomendou abertura de processo de impeachment contra o prefeito Antonio Ceron.

 

 


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