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Política

Olivete Salmória

“O orçamento da prefeitura para 2023 apresenta distorções, sobretudo quando reduz drasticamente o Fundo de Assistência Social, mas eleva em R$ 4.884.380,00 os gastos do Gabinete do Prefeito e sobe apenas R$ 12.630.000,00 o orçamento da Educação”

Vereador Leandro do Amendoim (PL), ao anunciar que estará discutindo, nesta sexta-feira, com os presidentes das Associações de Moradores o projeto do orçamento que está tramitando na Câmara

 

Mercado público virou “senadinho”

O Mercado Público está virando um “senadinho de Lages”. Está sendo o lugar preferido para os encontros de políticos. Temos o exemplo do que aconteceu no sábado passado. Lá estavam almoçando, entre outros, o diretor do Hospital Tereza Ramos, Maurício Batalha, que está hoje aliado ao Podemos. Certamente um dos assuntos deve ter sido sua substituição na função pelo médico Edson Subtil, após a posse de Jorginho. E, o integrante da Casa Civil do governo Carlos Moisés, Juliano Chiodelli. Ele integra o núcleo duro do poder no atual governo e, deveria permanecer, caso Moisés fosse reeleito, para sedimentar seu caminho rumo à prefeitura de Lages. Certamente, isso também estava na pauta. Outra das lideranças que lá estava foi o deputado eleito do Podemos, Lucas Neves e alguns integrantes da administração local.


Foto: Senadinho

(Legenda) O mercado virou local de encontro de políticos e outras lideranças como mostra esta foto

Crédito: Divulgação

 

Se convite feito, convite aceito!

A deputada Carmen Zanotto disse que é natural a especulação do seu nome para compor o secretariado do governador eleito Jorginho Mello, ocupando a pasta da saúde. Mas ela diz que ainda não recebeu nenhum convite ainda. O governador eleito informou que somente fará a indicação de nomes em dezembro. Mas, ela adianta que se o convite vier irá pensar, pois, se assumir a pasta não perderá sua condição de deputada “podendo voltar à Câmara dos Deputados no momento que quiser” e as emendas dela estarão ainda a serviço da região.  Mas a deputada que lhe substituiria (a primeira suplente Geovânia de Sá, de Criciúma), não levaria nenhuma fatia do bolo? Acho difícil!

 

Cadê os fiscais?

A Prefeitura de Lages deve realizar concurso público para preencher cerca de 1.200 vagas nas mais diferentes especialidades, no primeiro semestre de 2023, segundo o que anunciou o secretário de Administração e Fazenda, Antônio Cesar Arruda. Vereadores estão pedindo que nele sejam incluídos a contratação dos dois fiscais do Procon. A criação dos cargos no organograma da prefeitura já foi aprovada através de lei, ainda na gestão passada, mas, até agora, o prefeito não providenciou concurso para contratação.

 

Transparência

Requerimento assinado pela totalidade dos vereadores está convocando o secretário Antônio Arruda para ir à Câmara explicar as alterações feitas no Portal Transparência da prefeitura que dificultam a localização das informações. “Após alterações feitas pela Empresa Betha, os vereadores não estão conseguindo obter resposta e acesso aos documentos que são públicos e que devem estar dispostos em meio eletrônico, conforme preconiza a Lei que regula o acesso à informação (Lei nº 12.527/2011)”, explicam. Não é de hoje que, não apenas os vereadores, mas todos os que acessam o portal, atestam dificuldade em chegar aos dados que procura.

 

Executivo mal-educado

Há informação de que o vereador tio Zé, juntamente com o presidente do Bairro Popular, Sr. Irineu, levaram uma demanda ao executivo da Defesa Civil, Sargento Pacheco e foram muito mal-recebidos. Embora ele (Pacheco) também já tenha sido vereador, respondeu ao Tio Zé que “não atende demanda de vereador”. Disse Pacheco que vereador “não é meu patrão”. O resultado foi um bate-boca nada agradável e que teve plateia: os funcionários da Defesa Civil. Pacheco tratou mal o vereador e também o presidente do bairro e parece que tem sido assim com todos que o procuram.

 

Atenção ao idoso

Tramitam na Assembleia cinco matérias em favor dos idosos. Uma delas, do deputado lageano Marcius Machado (PL), disponibiliza acesso no portal da Delegacia de Polícia Virtual de Santa Catarina, para o registro de ocorrências envolvendo crimes cometidos contra idosos. Outra delas trata da reserva de espaço para idosos nas praças de alimentação dos shoppings; uma que trata do estado de abandono dos quais alguns vivem e visa instituir a campanha “Idosos Órfãos de Filhos Vivos”; a que responsabiliza familiares por esse abandono e, por último, a que assegura a eles a gratuidade do transporte público coletivo intermunicipal.

 

Deu azar!

O presidente da Câmara de Ponte Alta foi mandar um nudes para a mulher que estava em viagem e acabou postando no WhatsApp dos membros do Parlamento Jovem da Câmara de Vereadores. Todos, evidentemente, menores de idade. Deu azar, porque mesmo apagando em seguida, o nudes foi resgatado e correu as redes sociais da cidade. O caso foi levado ao Ministério Público. Ele está ciente da gafe cometida e agora terá de arcar com as consequências. Fez lembrar o caso do deputado federal de SC fotografado, em plenário, zapeando site pornográfico em seu celular em plena sessão da Câmara dos deputados.

 

Ministério Público mandou fechar as torneiras

O Ministério Público de Santa Catarina recomendou ao governo do Estado que não repasse novos valores referentes ao Plano 1000, programa financeiro de suporte aos municípios.  Questiona a constitucionalidade do Plano e diz que está faltando transparência na aplicação dos recursos. Ou seja, o governo faz os repasses, importantes no entendimento dos procuradores, mas não há a prestação de contas como deveria. Já no final do governo, Carlos Moisés, não fará o mínimo esforço para contestar tal determinação. Isso significará um choque nos projetos que muitas prefeituras estão desenvolvendo, inclusive em Lages. O programa previa a destinação de recursos equivalentes a R$ 1 mil por habitante, de acordo com as estimativas mais recentes do IBGE, para serem investidos em obras estruturantes. Lages receberia R$ 157 milhões divididos em cinco anos. Só nesta primeira etapa, ainda em 2022, viriam R$ 31,4 milhões. A prefeitura de Lages usaria tais recursos especialmente na pavimentação de ruas e na revitalização da Avenida Belizário Ramos. Mesmo que o governador eleito tenha sinalizado que os projetos terão solução de continuidade, é preciso esperar para ver se isso realmente se confirma. Mas só o tempo que se perde entre a interrupção de um programa ou obra e sua retomada já causa danos suficientes. É assim, por exemplo, com as obras da Avenida Ponte Grande. Foram iniciadas há 12 anos e somente agora darão início à pavimentação. E de apenas um dos lados da avenida. Os recursos previstos quando da aprovação do projeto eram de R$ 57 milhões. Esses valores foram defasando ao longo de todo este tempo. Já se gastou tudo e a obra está aí como todos podem ver! Agora a prefeitura terá de concluir com recursos próprios. Resultado: a avenida poderá até ser concluída, mas é apenas um arremedo daquilo que se previu. Basta ver o projeto original e fazer o comparativo. Nem sei se poderá ser chamada de avenida. Dê um google!

 

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