<
logo RCN
Política

Olivete Salmória

Vamos apoiar candidatos da Serra

“Aconteceu em Lages, no final desta semana, um evento para apoiadores dos candidatos Constâncio Maciel (candidato a deputado estadual pela União Brasil) e Hélio Costa (candidato a deputado federal pelo PSD), que reuniu mais de 500 pessoas. O encontro reuniu lideranças de toda a Serra Catarinense, inclusive o presidente do União Brasil, de Capão Alto, Rodrigo Pereira. Os organizadores foram Stela Maris e Robertinho (vereador do União Brasil de Lages).” Como se não bastasse o fato de que temos aqui, nada menos do que treze candidatos a deputado estadual pela Serra, e outros cinco candidatos a deputado federal, há ainda quem vá buscar os candidatos de fora para dividir os parcos votos que temos. E, veja que um suplente de vereador está trabalhando por candidatos paraquedistas. Isso é falta de amor pela sua terra, que por conta de uns trocados ou promessas futuras, deixa em segundo lugar a melhoria de sua comunidade ou região. Em SC temos 5.489.658 eleitores. Tecnicamente, para elegermos um deputado estadual o partido precisa fazer 137 mil votos. Obviamente que as abstenções, brancos e nulos acabam por reduzir esse número. O quociente eleitoral é o resultado da divisão do número de votos válidos pelo total de vagas disponíveis – 40 deputados estaduais. Destacamos também que nestas eleições não haverá coligação na proporcional. A soma dos votos dos candidatos de um partido é que determinará o número de cadeiras conquistadas. Portanto, varia o número de votos necessários para alguém se eleger. Nesta linha de raciocínio: quanto mais candidatos, maior o número de votos a somar. Mas não é simples assim: Cada partido pode registrar até 150% do número de vagas a preencher. Se um partido tem mais candidatos com maior potencial de votos, melhor. Garantirá mais cadeiras, mas para se eleger, o candidato terá de buscar um volume maior de votos para superar os demais candidatos do partido. Uma sigla com menor potencial de votos, na soma, pode garantir menos cadeiras, mas elegerá um candidato com um volume menor de votos. É assim que um candidato do MDB terá de fazer mais votos que um candidato do PL e ser eleito. Foi assim que Dirce Heiderscheidt (MDB), que fez 32.332 votos, em 2018, não se elegeu, enquanto Ivan Naatz (PV) conseguiu uma cadeira na Alesc com apenas 14.685 votos. Hoje a Serra conta com um colégio eleitoral de 233.445 eleitores. Não pode desperdiçar votos, pois retirados os cerca de 17% de abstenções costumeiras, este número cai ainda mais. Quem trabalha para candidatos de fora está prestando um desserviço para a sua região ou sua cidade. Pois, jamais, um forasteiro que aqui vem apenas esporadicamente para buscar votos, vai dar a ela a mesma importância que um nativo.


“Será um projeto que vai olhar muito para o social, mas também para o econômico. É algo que ainda precisa ser discutido, mas acredito que é algo que vai se tornar realidade. Mas o projeto maior é a continuidade do trabalho que está sendo feito, de pensar em todo momento nas pessoas, de ser um governo transparente, não de um único partido político, mas de todos os catarinenses.”

Do governador em exercício, Moacir Sopelsa (MDB), ao informar que pretende mandar um projeto de lei para à Assembleia, mas não quis adiantar o que se trata.

  

Slogan

O marqueteiro do governador Carlos Moisés, Alexandre Oltramari, abandonou a campanha, segundo alguns, por problemas de caixa. Ficará apenas como consultor esporádico. Segundo fontes, quem está tocando a campanha é Maira Magno, da agência OneWg, que tem por trás Wilfredo Gomes. Entretanto, há quem garanta que o que desagradou Oltramari foi a saída de Moisés do governo, já que essa medida esvaziou o slogan “Aqui tem governador”

 

Fundão

Post trazendo a relação dos parlamentares – candidatos que votavam a favor do Fundão - está rodando nos grupos sociais. São eles: os deputados Angela Amin, Carlos Chiodini, Celso Maldaner, Darci de Matos, Fabio Schiochet e Pedro Uczai. E os senadores Esperidião Amin e Dário Berger. Dois outros se abstiveram: Hélio Costa e Rogério Peninha.

 

Inaceitável

Ainda nesta última semana mais um lageano faleceu vítima do Coronavírus e outros 139 estavam com o vírus ativo. É inaceitável que ainda não tenhamos zerado as mortes e nem a contaminação. Até quinta-feira foram 605 mortes.

 

Levantamento

Segundo levantamento da Polícia Militar, o maior número de acidentes com veículos em Lages acontece na Avenida Belizário Ramos (Carahá). De janeiro até agora aconteceram 78 acidentes somente nesta via. Um dado interessante:  a maioria dos acidentes ocorre entre 16h e 19h.

 

Pode?

Por iniciativa de alguns vereadores, está sendo protocolado um projeto de emenda à Lei orgânica em Capão Alto, permitindo a contratação de parentes para cargos públicos no âmbito do município. É que hoje é vedada essa contratação e sua prática fica enquadrada em crime de nepotismo. A promotoria da comarca de Campo Belo determinou a exoneração de três secretários na semana passada: Bruno Antunes Pereira, secretário Municipal de Obras e filho do prefeito Tito Freitas; Fernando Lisboa Reis, secretário Municipal de Urbanismo e sogro de Bruno; e Gislaine Antunes Pereira, secretária Municipal de Saúde e nora do prefeito Tito Freitas. O prefeito cumpriu a determinação, mas vereadores da situação já estão arquitetando essa emenda que, se aprovada, permitirá que o prefeito Tito faça a recontratação.

 

Braços cruzados

Há quem garanta que apesar de todo o empenho feito pelo governador Carlos Moisés para garantir o engajamento dos prefeitos para a sua reeleição (incluindo aí o Plano 1000), eles não estão respondendo à altura do esperado. Dizem que estão juntos, mas mantêm os braços cruzados. Especialmente os prefeitos emedebistas e aqueles que não concordaram com a aliança com o Republicanos.

 

Barroso barrou o piso dos enfermeiros

“O piso não é inconstitucional e eu vou continuar lutando até que ele esteja no contracheque dos profissionais”, disse a deputada federal (Cidadania) Carmen Zanotto, diante da informação de que o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, teria suspendido o pagamento do piso da enfermagem. Se for necessário, disse ela que até suspende a campanha à reeleição para ficar em Brasília lutando para garantir o cumprimento da lei.

 Deputada Carmen Zanotto diz que vai continuar fazendo a defesa pelo piso da categoria


MDB assume o governo de SC

O governador Carlos Moisés (Republicanos) passou o comando do governo para o deputado Moacir Sopelsa (MDB), no sábado (3), às 10 horas. Licencia-se por 30 dias para tocar a campanha eleitoral. O cargo não foi repassado à vice-governadora, Daniela Rainehr (PL), porque a mesma é candidata a deputada federal. Coube então a Sopelsa, presidente da Assembleia, a tarefa de assumir no lugar de Moisés. Para isso, é necessária alguma movimentação das cadeiras: Sopelsa passou o cargo de presidente do legislativo para o deputado Maurício Eskudlark (PL). Outra mudança já acertada: O deputado Romildo Titon, do MDB, que não concorrerá às eleições este ano, assumiu a Secretaria Estadual da Agricultura.

Carlos Moisés  passou o cargo, por 30 dias, ao então presidente da Assembleia, Moacir Sopelsa

 

Olivete Salmória Anterior

Olivete Salmória

Olivete Salmória Próximo

Olivete Salmória

Deixe seu comentário