Voltaremos a ter dois aeroportos e nenhum voo

A partir de março, voltaremos a viver a mesma situação: dois aeroportos e nenhum voo comercial. A empresa Azul já informou que vai cancelar os voos no aeroporto regional da Serra Catarinense, de Correia Pinto. O governador chegou a conversar com a diretoria da empresa que prometeu rever a situação, mas obviamente que foi apenas uma forma delicada que usou para não dizer que não há retorno. Basta analisarmos a situação: a empresa está em recuperação judicial. Cerca de 30% da frota de aviões está em terra à espera de reparos. Sem aeronaves suficientes precisa adequar as operações, priorizando as linhas mais rentáveis. Em todo o Brasil foram cancelados os voos de sete aeroportos, dentre eles o de Correia Pinto. A diretoria da Acil garante que a média de ocupação do aeroporto regional sempre esteve acima de 80%. A Azul contesta e diz que estava em 70% e já havia alertado os empresários de Lages que era preciso ficar acima de 80% para a linha ser viável e, nas últimas duas semanas, a ocupação dos voos foi de 35 lugares. Esta queda da procura pelos voos também se deve ao custo das passagens aéreas que aumentou significativamente do ano passado para cá com a alta do dólar. Independentemente dos argumentos de ambos, só uma coisa é certa e determinante: para operar, a empresa precisa ter lucro. “Precisamos de maior esforço do governo do estado para manter os voos”, dizem os empresários. O governador Jorginho Mello ameaçou, inclusive, com o cancelamento dos incentivos, como subsídio dos combustíveis. Entendo que a única coisa que resolveria é garantir o aumento da demanda de passageiros. Não há outra receita, embora os empresários prometam ir até o Governo Federal, se necessário, para manter os voos. É verdade que no início havia muita insegurança com relação aos voos, já que eram cancelados com muita regularidade por falta de teto. Isso foi resolvido ao mudar o horário dos mesmos e aquisição de equipamentos. Mas, muitos serranos ainda relutam em usar os voos deste aeroporto alegando que o fato de operar no aeroporto de Campinas dificulta para quem tem negócios a fazer em São Paulo. Preferem então descer a Florianópolis. Para quem vai para Brasília, o destino da maioria dos prefeitos e demais políticos o embarque tem de ser por lá. Há quem pergunte porque não se busca outra empresa para operar no aeroporto regional. Mas não há empresa interessada. Até mesmo a Gol foi convidada, mas no estudo de demanda feito previamente a fez desistir da ideia. A implantação do Aeroporto Regional nos fez acreditar que passaríamos a ter voos que nos ligasse a várias partes do país e aviões de grande porte pousando por aqui. Só esquecemos que para isso é preciso de passageiros e continuam sendo poucos os lageanos que podem se dar ao luxo de usar este transporte.

"Sabemos que esse tema requer uma atuação firme, constante e articulada do poder público. Nosso trabalho está sendo o de identificar as pessoas em situação de rua que realmente querem o apoio do município para iniciar ou retomar um tratamento de saúde, aprender um ofício e até mesmo retornar para sua cidade de origem. Não vamos medir esforços para auxiliar aqueles que, de fato, tem o desejo de mudar de vida, ao mesmo tempo em que não vamos compactuar com badernas e desordem"

Prefeita Carmen Zanotto ao determinar que o que o Albergue POP acolha apenas as pessoas dispostas a aderir ao tratamento e se adequar às regras do espaço

Agora o pinhão fará parte da merenda escolar

A alimentação escolar da Rede Estadual de Ensino catarinense agora terá pinhão adquirido de pequenos produtores e empreendimentos da economia solidária e agricultura familiar. Esse é o resultado de uma lei aprovada pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina, durante a edição do Alesc Itinerante, no ano passado, em Lages. A autoria da lei é dos deputados Neodi Saretta (PT) e Marcos José de Abreu – Marquito (PSOL). “Todos os anos, Santa Catarina é campeã na produção de pinhão no país. A região serrana é a responsável por essa produção. Ficamos muito felizes com a construção coletiva da lei, com o colega Sarreta, e também consultando uma série de produtores, cooperativas e associações que atuam nessa atividade extrativista”, afirmou Marquito.

Os deputados estaduais Neodi Saretta e Marquito foram os autores da matéria

Suplente que conseguiu se eleger

Eder dos Santos (Podemos) é um presidente de associação de moradores que conseguiu se eleger vereador. Na legislatura passada, ele ficou na primeira suplência do PSL e acabou assumindo a vaga com o falecimento do vereador Bruno Hartmann. Este ano ele conseguiu se eleger com 1.263 votos. Sua bandeira é a questão habitacional e como presidente da associação do Bairro Bom Jesus conseguiu reformar ou construir mais de 13 moradias e, depois, como vereador e a ajuda do poder público, conseguiu atender mais seis famílias. Quando Eder assumiu a vaga de Bruno, estava no União Brasil, depois abraçou o projeto do Podemos, sendo eleito por este partido.

Eder concorreu pelo PSL, depois mudou para o União Brasil e agora está no Podemos

Concreto

Bocaina do Sul tinha 11 pontes para construir e conseguir fazer sete delas em concreto. A proposta do prefeito Duduca é fazer as demais também em concreto. Em Lages não conseguiram construir nenhuma em concreto, só refizeram algumas com madeira, que têm curta duração.

Nomeações

Lamentável a prática utilizada por esta administração que prometeu a máxima transparência. As nomeações estão sendo feitas sem nenhuma informação repassada para a imprensa. Praticamente todas as nomeações feitas até agora foram do segundo e terceiro escalão e o que chama atenção é que tem alguns que vieram de outros municípios, como é o caso do ex-secretário da Administração de São José do Cerrito, Alcione Donisete Mota, que passa  a ocupar  a diretoria de Alimentação Escolar e Suprimentos na Secretaria Municipal da Educação.

Proteção

Está previsto para este ano, no trecho urbano da BR-282, a colocação de uma grade de proteção no viaduto da Camões. Tem ainda a previsão de dois trevos na área urbana, um deles na frente do Motel Villages, fechando o acesso na frente da antiga SDR e puxando a entrada pelo trevo adiante para reduzir acidentes.

Adjuntos

Nas mudanças previstas para o secretariado de Jorginho Mello, haverá espaço para ex-prefeitos da região. A prefeita de Vargem, Milena Lopes (PL), é cotada para ser a secretária adjunta de Estado da Saúde ou adjunta da Assistência Social. A ex-prefeita de Palmeira, Fernanda Córdova (PL), poderá ir para a Articulação Nacional como adjunta.

Piso nacional

O secretário de Educação, Cristian de Oliveira, está sendo questionado com relação ao pagamento do piso nacional dos professores. Lembramos que na gestão passada a administração municipal entrou com ação para não pagamento do piso e ganhou uma liminar neste sentido. Portanto, segundo Cristian, é preciso rever esta questão, sem o que não há o que falar sobre o pagamento do piso que hoje está em R$ 4.800,00. Neste início de mês a Secretaria de Educação já chamou quase 800 professores temporários e brevemente deverá chamar outros para preencher as 1.200 vagas existentes. Quanto ao concurso realizado no ano passado, a administração passada já havia feito o primeiro chamamento, agora, a atual administração precisará fazer um levantamento para saber a respeito das vagas existentes e estudar seu preenchimento com efetivos. Deverá estabelecer um cronograma para isso.

Muitas obras

Atualmente, Lages possui 65 ruas com obras de pavimentação em andamento, segundo levantamento do secretário de Obras,  Coronel Cleber Arruda. Disse que todas estão sob fiscalização da Secretaria e a com previsão de término é junho deste ano. Significa dizer que as obras ganharão um ritmo jamais visto na história da cidade. O difícil é fazer as empreiteiras tocarem de fato, visto que assumem compromissos além de suas capacidades de operação.