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Economia

Mauro Maciel

Pagamento de empréstimos está suspenso

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) vai suspender por seis meses o pagamento de empréstimos para micro e pequenos empreendedores da região Sul do Brasil, cujos negócios foram fortemente impactados pela pandemia. A medida a atinge aproximadamente 700 contratos, que totalizam cerca de R$ 1 bilhão - e está em linha com o movimento feito pelo BNDES, fonte original dos recursos.

O diretor de Acompanhamento e Recuperação de Crédito, Vladimir Arthur Fey, explica que o congelamento temporário da dívida, conhecido como standstill, já havia sido adotado pelo BRDE no ano passado, beneficiando empresários do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A medida está sendo reeditada agora, com a possibilidade de prorrogação do prazo total de financiamento em até 18 meses.

Segmentos beneficiados: atividades artísticas, criativas e de espetáculos; transporte aéreo e auxiliares; serviços de alojamento; outras atividades administrativas e serviços complementares; transporte interestadual e intermunicipal de passageiros, serviços de alimentação; transporte público urbano; transporte ferroviário e metroferroviário de passageiros; e tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados.

O banco não informou a quantidade de empresas por estados ou municípios que poderão solicitar a suspensão do pagamento das parcelas, mas a medida é uma ação prática de auxílio e garantirá fôlego financeiro para as empresas prejudicadas em função da pandemia.


"No formato anterior, o empresário deixava de pagar a dívida durante meio ano. Mas como o prazo do financiamento não mudou, houve um aumento no valor das parcelas. Desta vez é diferente, havendo a possibilidade de alongamento da dívida para não afetar o fluxo mensal de caixa das empresas."

Vladimir Arthur Fey, diretor de Acompanhamento e Recuperação de Crédito, BRDE



Empresas que produzem tecidos podem solicitar o benefício      Foto: Getty Images / Divulgação


Data_ A procura por presentes para o Dia das Mães movimenta as lojas em Santa Catarina - a data é a segunda mais importante para o comércio depois do Natal. Conforme a pesquisa de intenção de compras realizada pela Fecomércio SC, a maioria dos consumidores costuma deixar a escolha para a última hora: 71,2% devem realizar a compra nesta semana, sendo que 23,4% indicam que será na véspera e 2,8% no dia.


Data 2_ Segundo a Fecomércio, o gasto médio neste ano deve ser de R$ 162,54. Descontando a inflação acumulada dos últimos 12 meses, o valor é 11,5% maior que em 2020. A alta pode estar relacionada ao cenário de medidas mais restritivas neste mesmo período no ano passado.


Lotosul_ Recentemente operando em Lages, a empresa Lotusul Auto Center, franquia do ramo automotivo, instalada na Avenida Dom Pedro II, abriu e preencheu nove postos de trabalho de forma direta com mão de obra qualificada lageana. Geralmente, em cada cidade onde inaugura suas atividades voltadas ao setor de pneus, a Lotusul abre espaço para o trabalho de borracheiros, geometristas, mecânicos, operadores de caixa, vendedores e gerentes comerciais.


Bovinos_ A primeira etapa da Feira do Terneiro e da Terneira realizada segunda-feira (3), no pavilhão José Arruda Ramos, no Parque Conta Dinheiro, promovida pelo Sindicato Rural de Lages, comercializou o total de 627 animais, 348 machos e 279 fêmeas. Com as médias do quilo vivo dos terneiros em R$ 14,87 e das terneiras R$ 15,78, se chegou à casa de R$ 2 milhões.


Mais 700 animais_ O número expressivo de animais, já na primeira etapa, era esperado. Segundo o sindicato, trata-se da maior feira em termos de volume de Santa Catarina. E, no próximo sábado (8), cerca de 700 animais retornam à pista para nova rodada de negócios, na segunda etapa da Feira do Terneiro e da Terneira, no mesmo local. Na segunda-feira (10), acontece, a partir das 18h, a Feira do Gado Geral, com cerca de 300 animais.


Reforma_ Em vez de pagar cinco tributos ao comprar um produto, o consumidor pagará o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Caso se trate de um produto que possa causar danos à saúde, um Imposto Seletivo será acrescentado. A proposta consta do parecer do relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).


Reforma 2_ O texto prevê a extinção de duas contribuições - o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) - e de três impostos - o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Serviços (ISS). Atualmente, as contribuições ficam inteiramente com a União, o IPI é partilhado entre União e governos locais, o ICMS fica com os estados, e o ISS, com os municípios.

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