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Proposta é otimizar ferrovia e rodovias
A Rumo Logística, operadora da malha ferroviária em Santa Catarina, apresentou, nesta quarta-feira (15), seu plano de investimentos para as ferrovias do estado, considerando a extensão da concessão da malha sul. Entre os trechos que devem receber aporte de recursos da concessionária está o ramal que liga Mafra a São Francisco do Sul, além do corredor norte-sul que passa por Lages. O assunto será tratado em reunião da Câmara de Transporte e Logística da Fiesc, em Florianópolis.
O plano que será entregue à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), até setembro, contemplará a incorporação de malhas ferroviárias e ampliação da capacidade de rodovias em Santa Catarina (BRS 470, 282, 153 e SC 412), Paraná e Mato Grosso do Sul nos anos de 2025, 2035 e 2045.
Apesar de ser um plano, a intenção da Rumo é a primeira ação concreta, nos últimos anos, para otimizar o uso da ferrovia que passa por Lages, ligando Santa Catarina ao Paraná e também ao Rio Grande do Sul. Melhor ainda se essa ação contemplar melhorias na BR-282, que precisa urgentemente de terceiras faixas em pontos críticos.
A expansão da atividade ferroviária pode desengavetar alguns projetos. O primeiro é o porto seco, local onde as cargas seriam vistoriadas e lacradas (desembaraço), facilitando sua entrada nos portos. Outra ação é a idealizada nos últimos anos de governo de Raimundo Colombo. Ele sugeriu o transporte de grãos do Centro Oeste brasileiro até Lages, onde seria implantada uma unidade de embarque. O grão seria transferido para caminhões que seguiriam para abastecer as agroindústrias do Oeste Catarinense.
Qualquer uma das ações significaria postos de trabalho e aumento de receitas para o nosso município.
Plano prevê melhorias também na rodovia BR-282 Foto: Mauro Maciel
"O setor da construção envolveu um total de 131,8 mil empresas ativas que empregaram 2 milhões de pessoas, às quais foram pagos R$ 58,7 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações."
IBGE, com base em 2020
Festa do Pinhão_ No parque de exposições, senti a ausência dos restaurantes mantidos pelos CTGs, onde eram oferecidos pratos típicos da Serra. É uma forma de manter viva as origens da festa. Outra, seria, em local adequado e com toda a segurança, promover uma sapecada de pinhão. Seria uma atração única diferenciando o evento dos demais.
Movimento_ Pós Festa Nacional do Pinhão, as respectivas entidades devem divulgar resultados, mas percebi que o movimento de pessoas aumentou no centro da cidade depois da abertura do Recanto do Pinhão. O ápice deve ocorrer entre quarta e quinta-feira devido ao feriado. Na última edição a festa movimentou cerca de R$ 30 milhões, valor que certamente será superado este ano.
Conhecimento_ A Escola de Negócios da Fiesc está ampliando a parceria com a Nova School of Business, faculdade de economia de Lisboa (Portugal), considerada uma das maiores referências mundiais. Além de desenvolver soluções na área de educação executiva, como programas Master of Business Administration (MBA) e Master in Business Reinvention (MBR), a cooperação entre as entidades resultará na extensão das duas escolas de negócio em ambos os continentes.
Guerra_ Conforme Sondagem Especial realizada pelo Observatório FIESC e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 70,7% das empresas industriais e da construção de Santa Catarina afirmaram que o aumento dos custos com insumos e matérias-primas nacionais superou as expectativas em função do conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Com relação aos insumos importados, os aumentos acima do esperado foram sentidos por 52,1% das empresas.
Guerra 2_ Os impactos do conflito, iniciado em meados de fevereiro, já são sentidos na indústria catarinense. Uma das principais fornecedoras mundiais de várias commodities industriais, a Rússia tem sofrido sanções econômicas (não pode exportar) que acabam contribuindo para o encarecimento das importações. Esse quadro afeta diretamente a produção industrial catarinense, que é dependente de insumos industriais do restante do país e do exterior.
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