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Economia

Mauro Maciel

100 dias desastrosos

Analisando-se pelo viés econômico, não há nada para se comemorar nos primeiros 100 dias do Governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A bolsa de valores (Ibovespa) caiu 7,2%, a maior queda em 100 dias desde 1995. O desemprego aumentou em janeiro e em fevereiro batendo os 8,4%, ou seja, cerca de 500 mil pessoas perderam seus empregos neste período. A inflação também aumentou. 

A dívida pública está em R$ 5,86 trilhões e cresceu R$ 87,31 bilhões somente em fevereiro. No mesmo mês, o saque nas poupanças bateu recorde. Superou em R$ 33,6 bilhões os depósitos. Sinal claro que as pessoas estão sem dinheiro ou não confiam mais no sistema. 

O grande aumento para o salário mínimo, prometido na campanha, não se confirmou e o governo impôs a redução da taxa de juros para os empréstimos consignados do INSS. Como resposta, os principais bancos alegam que é inviável trabalhar com taxa de 1.7% e suspenderam os serviços. Mais um tiro no pé. 

Questionado, o Governo do PT alega principalmente influência do mercado externo, mas como explicar que os resultados eram melhores mesmo com a pandemia e o início da guerra entre Ucrânia e Rússia?


Solução é aumentar impostos

Sem apresentar um plano viável para ampliar a arrecadação, o ministro Haddad anuncia aumentos de impostos. Primeiros foi com os combustíveis, depois com os produtos importados e agora o alvo são as apostas em sites. O valor das apostas das loterias também aumentou em R$ 0,50. 


Agronegócio é acusado

A insatisfação contra o agronegócio demonstrada ainda durante a campanha se mantém. Durante evento em Pequim, na China, em março, o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Jorge Viana, relacionou problemas ambientais com a produção de grãos e a pecuária no Brasil.

As declarações do petista contrastaram com o otimismo do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, na véspera. A fala de Viana aconteceu em meio a uma programação brasileira na China, que busca aumentar as exportações do agronegócio para o país asiático.

Representantes de grandes empresas do agro nacional e executivos chineses, principais compradores da produção brasileira, estavam presentes.

Vale lembrar que o Agro responde como principal fonte de riqueza do Brasil, alimenta vários países e investe sem parar em novas tecnologias para produzir mais sem ampliar a área plantada. Isso sem citar as dezenas de milhares de empregos gerados. 


Santa Catarina é exemplo

Com apenas 2% da área nacional, Santa Catarina é o maior produtor nacional de suínos, o segundo em aves, o primeiro em maçã e é destaque também no arroz, soja e trigo. Como não valorizar um segmento que faz tanto, gera tanta riqueza e lidera as exportações?


A Aprosoja/MS relata que sua diretoria e associados lutam voluntariamente em busca de avanços à agropecuária, todos os dias. E verificar que um candidato, ao cargo mais alto da política brasileira, se direciona ao setor, independente do contexto, de forma irresponsável, adjetivando o agronegócio, de forma pejorativa, como fascista, é inadmissível.”

Aprosoja, se posicionando em nota, em agosto de 2022, quando iniciaram os ataques ao setor

Foto: Portal Finanças/Divulgação

Acil_ Os diretores da ACIL receberam a coordenadora do Núcleo de Contadores Eliane Audibert, a vice coordenadora, Silvia Isoton, e a representante da secretaria de Assistência Social, Claudia Geremia, que falaram sobre os programas FIA – Fundo da Infância e Adolescência e FMDPI - Fundo Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa, que tem como objetivo auxiliar no futuro de jovens e pessoas da terceira idade que estão em situação de vulnerabilidade social. É que pessoas físicas e empresas podem doar parte do imposto de renda devido ao FIA. 

Festa do Pinhão _ O maior evento de Lages se aproxima e com ele diversas oportunidades de renda, principalmente nos setores ligados à gastronomia e hotelaria. Mas edições anteriores da festa mostraram que o evento injetou, em média, R$ 30 milhões na economia do município e nos mais diversos setores. 

Atacados _ É visível a grande movimentação de consumidores nos diversos atacadões instalados em Lages. Em alguns, é difícil encontrar vagas de estacionamento. São empreendimentos que atraem pessoas de todos os municípios da Serra Catarinense. 


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