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Otacílio Costa

Tio Ligas contesta Baldessar

Fabiano Baldessar, prefeito de Otacílio Costa, avalia que o processo de transição com a ex-administração foi fictício e, portanto, falho. O ex-prefeito, Luiz Carlos Xavier, Tio Ligas, contesta essa afirmação. Explica que procurou atender tudo o que lhe foi solicitado, mas que a nova equipe não soube aproveitar o tempo que esteve dentro da prefeitura antes de assumir.

"Dois dias após as eleições, eu liguei para o prefeito eleito parabenizando pela vitória e colocando-me à disposição para fazer uma transição colaborativa. Ou seja, não esperei o prefeito eleito pedir, e me coloquei à disposição para a fazer a transição. Da nossa parte, tudo o que nos foi requisitado, procuramos atender," afirma o ex-prefeito.

Tio Ligas cita alguns exemplos. Diz que arrumou uma sala ao lado do gabinete para a equipe de transição e repassou as informações solicitadas. A equipe tinha acesso em todos os setores da prefeitura. "Fizemos aditivos e renovamos os contratos solicitados pela nova equipe, assinei o decreto de férias coletivas no mês de janeiro, a pedido, entre outros."

"O problema é que o prefeito eleito achou que o mês de janeiro realmente era de férias e deixou setores importantes parados. Alguns setores demoraram muito para iniciar, estão com dificuldades e agora querem achar culpados para isso. A nossa parte nós fizemos, que foi de se colocar à disposição para que a transição ocorresse da melhor forma possível," conclui o ex-prefeito


Problemas apontados pelo prefeito

Segundo Fabiano Baldessar, o processo de transição foi falho. Apesar de ter pessoas da sua equipe dentro da prefeitura nos últimos dias do ano passado, elas não receberam as informações. Até o dia desta entrevista, em 19 de janeiro, ele não havia conseguido localizar as chaves de alguns veículos. A maioria do maquinário apresentava problemas de pneus ou pelas e a frota da Educação está em boas condições. Mas a preocupação era maior com outros setores.

"Encontramos computadores com programas deletados, CPUs zeradas. Tivemos que formatar e fazer todos os processo de migração de sistemas. Na Defesa Civil, por exemplo, estamos com dificuldades para instalar o sistema que nos permite decretar Estado de Emergência em função do granizo que causou cerca de R$ 6 milhões em prejuízos nas lavouras. Estamos com atraso por falta deste credenciamento.

Baldessar comenta que todos os colaboradores do setor de RH eram contratados. "Pegamos uma sala fechada onde não existia arquivo digital nenhum sobre o acompanhamento de cada funcionário. Tivemos que montar a equipe, entender todo o processo, entender o sistema. No instituto de previdência recebemos o seguinte comunicado - a responsabilidade de fechar o exercício de 2020 é da nova administração, pois o nosso contrato de prestação de serviço era até 31 de dezembro -".

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