Depois de atirarem contra as vítimas, bandidos atearam fogo no veículo com elas dentro

A Policia Civil do Estado de Santa Catarina, por meio da Divisão de Investigação Criminal de Lages e da Delegacia de Polícia da cidade de Bocaina do Sul, realizou a prisão em flagrante de sete pessoas, na madrugada de domingo (25), pela prática de homicídio qualificado, porte ilegal de arma de fogo, disparo de arma de fogo, tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas.

Na noite de sexta-feira (23), foram executados dois homens na cidade de Bocaina do Sul, por meio de diversos disparos de arma de fogo, eis que os agressores atearam fogo no veículo em que estavam as vítimas alvejadas, culminando na queima do veículo e das duas vítimas, ocasião em que prontamente a equipe da DIC e da Delegacia de Bocaina do Sul iniciaram as investigações visando identificar os autores e as vítimas, vistos que estas ficaram completamente carbonizadas.

Foram identificadas as vítimas e o veículo utilizado por elas, fato este que possibilitou identificar a origem do veículo dos agressores, os quais eram cinco homens, sendo dois menores de idade e três maiores de idade, todos eles e as vítimas da cidade de Bom Retiro.

Foram identificadas sete pessoas envolvidas direta e indiretamente na execução dos crimes, portanto, diante da certeza das autorias, as equipes policiais da DIC e Bocaina do Sul, com apoio da PM de Bom Retiro e Lages, estouraram os locais em que os criminosos estavam escondidos e realizaram a prisão em flagrante de várias pessoas.

Ao todo foram presas sete pessoas pela prática dos delitos e identificados outros dois envolvidos nos homicídios qualificados ora apurados, os quais fugiram das equipes policiais durante as diligências.

Foram apreendidos pelas equipes policiais arma de fogo, munições, estojos deflagrados, veículos, grande quantidade de drogas, balanças de precisão, balaclava, dinheiro, apetrechos usualmente utilizados no tráfico de drogas, celulares e outros elementos que possibilitarão a apuração das infrações.

Todas as pessoas presas e ou apreendidas tiveram as prisões cautelares e internações decretadas pela Justiça de Santa Catarina, visto a gravidade em concreto dos crimes praticados e o risco à ordem pública gerado pela liberdade dos investigados.