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Promotora de Justiça apresenta dados sobre violência de gênero em Urubici e reforça compromisso do MPSC na busca por justiça e acolhimento das vítimas
Na semana passada, a Promotora de Justiça Raíza Alves Rezende dialogou com moradores de Urubici em uma palestra e uma roda de conversa. "Nosso papel é oferecer suporte às vítimas e pleitear a punição legal aos agressores", diz.
De janeiro de 2019 para cá, o município de Urubici registrou 516 casos de violência de gênero. A maior parte das ocorrências está relacionada a ameaças, lesões corporais, agressões e injúrias. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) vem buscando a punição dos agressores, conforme prevê a Lei Maria da Penha. Paralelamente a isso, trabalha-se a conscientização da sociedade, com ações que estimulam o respeito às mulheres e incentivam as denúncias.
Na última semana, a Promotora de Justiça Raíza Alves Rezende participou de dois eventos alusivos ao Agosto Lilás, mês de combate à violência contra a mulher. Em ambas as oportunidades, ela reforçou o compromisso do MPSC na busca por justiça e pelo acolhimento das vítimas, por meio de medidas judiciais e extrajudiciais.
"Segundo a Lei Maria da Penha, qualquer ação ou omissão que venha a causar morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial configura violência doméstica contra a mulher, e nosso papel é oferecer suporte às vítimas e pleitear a punição legal dos agressores", diz a Promotora de Justiça.
Na quarta-feira (16), ela participou de uma palestra voltada a usuários dos serviços de assistência social, incluindo homens, mulheres, crianças e idosos, e, na sexta-feira (18), promoveu uma roda de conversa com usuárias dos serviços municipais de convivência e fortalecimento de vínculos.
Nesses eventos, a Promotora de Justiça apresentou dados gerais sobre a violência de gênero em Urubici e discutiu exemplos de violência no cotidiano, crimes e medidas protetivas. Também fez considerações sobre o aumento do registro de ocorrências. "Isso demonstra não só que o número de atos criminosos aumentou, mas também que o vínculo de confiança está crescendo, possibilitando a realização de mais denúncias pelas vítimas", finalizou.
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