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São Joaquim

Mulheres estão no comando das propriedades

De maio a setembro, 34 agricultoras da Serra Catarinense vão se encontrar mensalmente no Centro de Treinamento da Epagri, em São Joaquim, na Serra Catarinense, para a Ação Mulheres Rurais 2023 Flor-E-Ser, que a empesa oferece desde 2019 ao público rural feminino, com o objetivo de fortalecer a visão empreendedora e a agregação de valor das atividades que são desenvolvidas na propriedade.

“Esse projeto é desenvolvido em todo o Estado com a mesma metodologia, porém atende o contexto de cada região”, explica a extensionista social Andreia Meira, que coordena o curso na região. A capacitação conta com aulas teóricas, viagem técnica, assistência na propriedade e elaboração de projeto para implantação ou melhoria de atividades. O grupo de 2023 é composto de agricultoras de dez municípios: Bocaina do Sul, Bom Jardim da Serra, Campo Belo do Sul, Capão Alto, Correia Pinto, Lages, Otacílio Costa, Painel, Ponte Alta e São Joaquim.


Ela diversificou as culturas

A agricultura Eliane Amaral de Souza, de São Joaquim, participou do Flor-E-Ser em 2022 e comprova: “O curso me trouxe a consciência do empoderamento, me mostrou que como mulheres podemos ocupar o nosso lugar sem competir com os homens e estar sim na linha de frente da propriedade com o respeito de todos. Com a capacitação, consigo planejar melhor as atividades agrícolas, administrar a propriedade, fazer a gestão financeira e ter perspectiva de um futuro melhor”, diz ela.

Eliane é proprietária do Sítio Recanto do Bosque, onde dedica 17 hectares para o cultivo de maçã, amora, morango e hortaliças, todas orgânicas e certificadas. A lida na propriedade é feita por seis pessoas – ela, o marido e quatro filhos, mas o comando é dela.

Em 2000, Eliane assumiu a propriedade de seus pais e irmãos, que estava sem uso, e começou “do zero com a ajuda da Epagri”, como ela mesmo diz. De de lá para cá fez diversos cursos oferecidos pela Empresa para aprimorar as atividades agrícolas. 

A diversificação de culturas foi adotada por Eliane por recomendação da Epagri, pois começou o empreendimento cultivando apenas a maçã, influenciada pela economia do município, que é a capital nacional da fruta. A decisão pelo orgânico também veio dos cursos da Epagri. “Além de proteger o meio ambiente, esse sistema de produção tem uma excelente aceitação no mercado é muito mais rentável. Orgânico é vida”, diz ela.


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