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“Essa é uma fruta extraordinária. Além do seu valor nutritivo, tem um custo de produção relativamente baixo comparado a outras culturas. Seu cultivo pode ser familiar, tem um bom adensamento e é uma alternativa de renda nas pequenas propriedades rurais”.
A declaração é do presidente da Amures, prefeito de Bom Jardim da Serra, Pedro Ostetto, que acompanhou a abertura oficial do Colha e Pague de Pitayas, na tarde dessa quarta-feira (29), na localidade de Barra do Salto, em Cerro Negro.
Ostetto, que não conhecia o modo de produção da fruta, ficou encantado e elogiou o produtor rural Ademir do Prado, pela iniciativa e a coragem de investir numa cultura inovadora na Serra Catarinense.
“Este moço é um sonhador, visionário, corajoso e empreendedor. Merece toda minha admiração e seguramente, esse foi um negócio arrojado e que se consolidou como exemplo para região”, disse o prefeito.
Os convidados puderam degustar todas as variedades de pitayas em produção na propriedade. Até uma família de argentinos em viagem pela Serra Catarinense, foi conhecer o pomar e encheu as sacolas com pitayas.
Para a Assessora Especial da Casa Civil do governo do Estado na Serra Catarinense, a ex-prefeita de Palmeira, Fernanda Córdova, que representou o governador Jorginho Mello, o modelo de produção das Pitayas do Prado, deve ser replicado em outros municípios.
“A Epagri pode ser uma grande parceira desse projeto e os colégios agrícolas do Estado podem dar suporte para melhorar ainda mais, este sistema de produção nas pequenas propriedades. O governo Jorginho Mello, certamente é parceiro de iniciativas como essa que ajudam a fixar o homem no meio rural”, declarou Fernanda Córdova.
Também prestigiaram, a solenidade o prefeito de Campo Belo do Sul, Célio Pereira, o secretário executivo da Amures, Walter Manfroi e vários gestores de turismo da Região dos Lagos.
O prefeito de Cerro Negro Adelar Morais, lembrou dos desafios do produtor Ademir do Prado, até consolidar a atividade. E reiterou seu compromisso em apoiar no melhoramento da produção e incentivo para que outros produtores ingressem na atividade. Para Ademir do Prado, a comercialização e a melhoria das estradas para escoamento da produção, são fundamentais no negócio.
“Colocamos a pitaya na merenda escolar e isso é muito significativo. Mas precisamos avançar ainda mais, com apoio do poder público, com linhas de crédito e ampliação dos negócios”, explicou Ademir do Prado. De três toneladas ano passado, a produção desse ano deve quase triplicar e a previsão é superar as 10 toneladas.
Após as manifestações das autoridades, os convidados fizeram o descerramento da fita inaugural do Colha e Pague e visitação ao pomar de pitaya.
Hoje, ao menos 50 variedades diferentes de pitaya estão sendo cultivadas na propriedade e alguns frutos pesam mais de um quilo. A pitaya se transformou referência para Cerro Negro e se destaca como um grande atrativo turístico.
Fotos: Onéris Lopes/Amures
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