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Projeto de extensão da Uniplac realiza roda de conversa com imigrantes

  • Carol Sott

Cerca de 20 imigrantes do Haiti participaram do encontro, que reuniu também professores e acadêmicos do Projeto de Extensão da Uniplac, e da equipe da Cáritas Diocesana

“A maioria de nós veio pra cá buscar a vida, pra nós e nossa família ... lá em nosso país, tem muito pouco emprego.... Quando a gente chega aqui, vê que esse sonho, não vamos conseguir realizar, porque o que a gente ganha dá para pagar o aluguel, alimentação, e não dá pra guardar, pra mandar pra família... é esse o maior problema nosso.” Com essas palavras, um dos haitianos que participou da roda de conversa organizada pelo Projeto de Extensão Incluir – Diagnóstico das Populações Imigrante e em Situação de Rua em Lages, no domingo (6), no salão da Igreja Santa Cruz, partilhou com acadêmicos e professores a maior angústia das pessoas que vieram de outro país para melhorar de vida.
Cerca de 20 imigrantes do Haiti participaram do encontro, que reuniu também professores e acadêmicos do Projeto de Extensão da Uniplac, e da equipe da Cáritas Diocesana, parceira do Projeto.
“No mês de setembro, foi realizada uma roda de conversa com os moradores de rua, e agora, nessa etapa, estamos conversando com a população imigrante, que tem muita dificuldade para participar, às vezes por timidez, dificuldades com a língua, medo e porque essas pessoas trabalham muito”, explica o coordenador do projeto, Domingos Pereira Rodrigues. Ele relata que antes da roda de conversa, foi realizada a leitura e assinatura do TECLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido), e os haitianos sujeitos da pesquisa responderam a um questionário socioeconômico.
Na roda de conversa, cada um dos participantes respondeu de forma espontânea às perguntas feitas pelos pesquisadores, sobre suas vidas, seus problemas e anseios. Os registros da roda de conversa foram feitos por gravadores da Uniplac apropriados para a aplicação desta técnica de grupo focal.
Percebeu-se, na coleta de dados, que falta orientação e apoio a essa população. Os professores envolvidos na pesquisa, juntamente à Cáritas Diocesana, estão pensando formas de viabilizar um serviço de apoio e orientação permanente aos imigrantes.

Um próximo encontro deve ocorrer no mês de dezembro deste ano ou janeiro de 2023, para dar continuidade aos encaminhamentos.


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