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O frio e a Serra Catarinense

 Principal característica regional, o frio, e as formações dele decorrentes, chuvas, geadas, neves e baixas temperaturas, fazem da Serra Catarinense, assim como a Serra Gaúcha, locais diferenciados do restante do país, quando se fala em clima, proporcionando inúmeras oportunidades à produção agrícola e ao turismo.

 

BENEFÍCIOS PARA AS CULTURAS

As baixas temperaturas, a formação de geadas e até neves favorecem amplamente as culturas regionais, como a maçã e a uva, uma vez que o frio pode quebrar o ciclo de várias pragas, matando grande parte da população, reduzindo a pressão de população destas nas lavouras e, consequentemente, menos danos para a mesmas nos períodos mais quente do verão. Proporciona, também, um descanso para as plantas através da redução da atividade biológica, redução de perda de água, menor transpiração e redução da atividade dos microorganismos.

 

BENEFÍCIOS PARA O TURISMO

O frio é extremamente essencial para o turismo na Serra Catarinense, visto que atrai inúmeros visitantes e turistas em busca de atrativos relacionados a este, como turismo do próprio frio e neve, turismo relacionado a gastronomia e enologia e ainda o turismo de observação e contemplação da natureza. A rede hoteleira e de serviços de gastronomia são os principais beneficiados, mas, em geral, toda a comunidade é beneficiada, como lojas de roupas e agasalhos, postos de combustíveis, lojas de produtos regionais e demais serviços relacionados ao turismo.

QUAL A TEMPERATURA IDEAL

Para frutíferas , tendo como base a cultura da maçã, a maioria das cultivares importantes, plantadas no Sul do Brasil, apresenta uma exigência de horas de frio abaixo de 7,2°C, durante o inverno, e necessita em torno de 900 horas de frio durante este período, o que favorece amplamente as regiões da Serra Catarinense. Para o Turismo, temperaturas abaixo de zero chamam mais a atenção, inclusive com ocorrência de neve, mas estando frio é o suficiente para atrair os visitantes para os atrativos a estes relacionados.


INFRAESTRUTURA PARA O FRIO

Precisamos investir pesadamente em infraestrutura de apoio ao turismo e aos turistas, no que se relaciona à estação de inverno. Para as frutíferas, as condições da Serra são ideais e não necessitam de investimentos em infraestrutura, a não ser em controle de geadas tardias. No entanto, para o Turismo receptivo, precisamos oferecer melhores estruturas públicas e empresariais, além de adaptar casas de recebimentos e pousadas ao clima desta época do ano, visto que o turista vem à região para ver o frio e não para passar frio. Não basta, portanto, o calor humano do povo serrano, precisamos investir em infraestrutura local.

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