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A Diocese de Lages realizou, no sábado (7), o Seminário de Formação sobre a Campanha da Fraternidade 2025, com o tema Ecologia Integral. O evento contou com a participação do bispo, Dom Guilherme, presbíteros, irmãs religiosas e lideranças de várias paróquias, e foi assessorado pelo professor-doutor Telmo Pedro Vieira, que conduziu o estudo com base na metodologia do ver, julgar/iluminar e agir, a partir do texto base da Campanha da Fraternidade 2025, da Encíclica Laudato Si’ e da Exortação Apostólica Laudate Deum, do Papa Francisco.
Durante a formação, o assessor destacou a grave situação ambiental e a urgência de ações conscientes, enfatizando que a natureza pode sobreviver sem o ser humano, mas o ser humano não sobrevive sem a natureza.
“A mudança climática é real, global e desigual”, referindo-se à população empobrecida, que mais sofre com as catástrofes ambientais.
“Somos a última geração que pode salvar o planeta. Quando se fala isso em público, vindo de um grupo de cientistas, não é brincadeira, isso não é fantasia, e não se trata mais de um alerta da comunidade científica pra evitar uma possível tragédia. Trata-se de um princípio mais básico, comum a qualquer ser sobrevivente; Ou mudamos a rota agora, ou o planeta se tornará hostil à espécie humana”, ressaltou professor Telmo.
O Papa Francisco afirma claramente a importância das pequenas ações (LD, n. 70-71), por mais que se tenha a sensação de que elas não possuem força suficiente para alterar o momento de muitas crises que estamos vivendo. Em suas palavras, "não há mudanças duradouras sem mudanças culturais, sem uma maturação do modo de viver e das convicções da sociedade; não há mudanças culturais sem mudança nas pessoas" (LD, n. 70). Aí reside a esperança de que "o simples fato de mudar os hábitos pessoais, familiares e comunitários alimenta a preocupação pelas responsabilidades não cumpridas pelos setores políticos e a indignação contra o desinteresse dos poderosos" (LD, n. 71). (nº 42 Texto base CF 2025).
O seminário foi concluído com um gesto simbólico: o plantio de um ipê-amarelo no Centro de Formação. Cada representante paroquial também recebeu uma muda de araucária, assumindo o compromisso de plantá-la, reforçando assim nossa missão de cuidar da Casa Comum.
Pequenos gestos podem gerar grandes transformações, como o reflorestamento, a proteção das nascentes e a participação em políticas públicas, incluindo saneamento básico e outras ações essenciais para preservar o meio ambiente.
Cuidar da criação é um compromisso de todos nós!
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