Moradores do Coral e CDL Lages aprovam projeto de revitalização da praça da Paróquia do Rosário |
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Gov/SC/Divulgação
Entre os 18 municípios da região, apenas um não apresentou saldo positivo na geração de empregos
De janeiro a maio deste ano, os municípios da Serra Catarinense geraram 2.752 novos postos de trabalho com carteira assinada. O número mostra que a região cresce, mesmo durante a pandemia e é um dos melhores resultados dos últimos dez anos. Analisando-se os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) pode-se chegar a duas conclusões. Em números absolutos, Lages lidera de braçada. Gerou quase metade das vagas da Serra. Foram 1.335 vagas abertas em cinco meses, ou 48,5% do total. Já quando a análise é per capta, quantidade de vagas divididas pelo número de habitantes, quem lidera é Otacílio Costa, que gerou 359 novos postos de trabalho, atingindo o percentual de 1,89%.
O crescimento de Lages já era esperado. Além das empresas que estão se instalando ou ampliando, como a GTS, Brasil Atacadista, Berneck e C&A, o município registrou vários investimentos, a exemplo da Cassol, Koerich e outras. A tendência é que este ano seja um dos melhores em geração de empregos. Em anos anteriores, dificilmente mil novas vagas eram contabilizadas em 12 meses. Este ano são 1.335 em apenas cinco meses.
É importante salientar que a oferta de emprego, em diferentes áreas da economia, representa maior quantidade de recursos circulando no município, maior faturamento das prefeituras, devido aos impostos e, por consequência, melhor qualidade de vida da população.
É por este motivo que os dados precisam ser analisados, também, levando-se em consideração o número de habitantes. Lages gerou 1.335 vagas no período. Dividindo-se a quantidade de vagas pelos 157.349 habitantes, população estimada pelo IBGE em 2020, chegamos ao percentual de 0,84%.
Dividindo-se as 359 vagas geradas em Otacílio Costa, pelos 18.975 habitantes, o resultado é um percentual de 1,89%. Na teoria, significa dizer que é mais fácil encontrar emprego naquele município. Na prática, a contratação de uma pessoa depende de vários fatores, que passam pela qualificação, interesse pessoal e demanda de mercado.
Seguindo a mesma métrica, Bom Retiro segue de perto o desempenho de Otacílio Costa. Nos primeiros cinco meses do ano, o município gerou 180 empregos e, segundo o IBGE, possui 10.060 habitantes, o que resulta em um percentual de 1,78%.
Confira na tabela o desempenho de cada município
Estado mantém bom desempenho e gera 111 mil empregos
A geração de empregos formais segue em alta em Santa Catarina. Nos cinco primeiros meses do ano, o Estado criou 111,4 mil vagas de trabalho. Trata-se do melhor resultado do país, se considerados os dados relativos ao estoque de empregos. Apenas em maio, o saldo positivo foi de mais de 13,5 mil postos de trabalho. O dado foi divulgado nesta quinta-feira, 1º, pelo Ministério da Economia, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Na avaliação do governador Carlos Moisés, o resultado demonstra a retomada econômica catarinense, mesmo com a pandemia de Covid-19. Ele ressalta que o Estado mantém a menor taxa de desemprego do país e possui um ambiente de segurança jurídica, o que atrai novos investimentos todos os meses.
"Esse é um indicador que deve ser comemorado. O resultado é fruto do esforço de todos os catarinenses. Nosso Estado possui uma robustez econômica diferenciada dentro do Brasil. O Governo do Estado trabalha no sentido de facilitar a vida dos investidores, com uma máquina mais leve e menos burocrática. Esse esforço será contínuo em nosso mandato", ressalta Carlos Moisés.
Na divisão por setores econômicos, os serviços tiveram o maior saldo positivo de maio em Santa Catarina, com 5.355 vagas criadas. Em seguida, vieram a indústria (+4.360) comércio (+2.934) e a construção civil (+1.358). Por questões sazonais, a agricultura teve um saldo negativo de 420 vagas.
Fonte: Gov/SC
Brasil cria 280,6 mil postos de trabalho
O número de trabalhadores contratados com carteira assinada em maio deste ano foi maior que o total de demitidos do mercado formal de trabalho. Segundo o Ministério da Economia, houve, no período, 1.548.715 admissões e 1.268.049 desligamentos.
Os dados constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), cuja atualização mensal o ministério divulgou no início do mês, em Brasília.
Com o saldo mensal de 280.666 postos de trabalho durante o mês de maio, o estoque nacional de empregos formais (total de vínculos celetistas ativos) chegou a 40.596.340, com uma variação positiva de 0,7% em comparação aos 40.315.674 registrados em abril, após o ajuste divulgado (em março, eram 40.199.922).
Entre os setores de atividade econômica que registraram melhores resultados quanto ao nível de emprego estão o de serviços (110.956 postos de trabalho abertos principalmente em atividades ligadas às áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas); comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (60.480 postos), indústria geral (44.146 postos); agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (42.526 postos) e construção (22.611 postos).
Saldo positivo
As cinco regiões brasileiras apresentaram saldo positivo. No Sudeste, o mês de maio terminou com um saldo de 161.767 postos. O Nordeste, com 37.266 vagas, seguido pelas regiões Sul (36.929); Centro-Oeste (26.926 postos) e Norte (17.800 postos).
Considerado o período de janeiro a maio, houve 7.971.258 admissões e 6.737.886 desligamentos, o que representa um saldo total de 1.233.372 empregos formais para os cinco primeiros meses do ano. Em abril, este saldo era de 957.889 postos de trabalho formal.
Ao comentar os números, o ministro da Economia, Paulo Guedes afirmou que se trata de uma "excelente notícia". "A economia brasileira continua surpreendendo. [Mais de] 280 mil novos empregos criados em maio, completando, nos primeiros cinco meses do ano, 1,2 milhão de novos empregos. Importante também registrar que todas as regiões, todos os setores e todos os estados registraram a criação de novos empregos. Ou seja, é um processo bastante abrangente. É a economia brasileira se levantando. E o mais importante: setores que estavam muito fragilizados, como serviços, [estão] sendo destaques deste mês [de maio]".
Fonte: Agência Brasil
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