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Obras públicas e sustentabilidade ambiental

Pela própria definição da palavra sustentabilidade, que significa a capacidade de criar meios para suprir as necessidades básicas do presente, sem que isso afete as gerações futuras, normalmente se relaciona com ações econômicas, sociais, culturais e ambientais.

Segundo a própria Constituição Federal, em especial no seu artigo 225:

Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

Desta forma, pode-se observar atualmente muitas deficiências construtivas em prédios públicos, bem como dificuldades de acessibilidade. Muitas destas deficiências se dão ainda pela antiguidade do patrimônio público ou dos prédios por ele alugados para atendimento às suas demandas.

No entanto, não se pode admitir nos dias atuais que novas obras contenham tais deficiências construtivas e ou ausência de aspectos básicos de sustentabilidade e acessibilidade.


Obras públicas

Como todo bom exemplo deve vir de cima, as obras públicas devem, ou pelo menos, deveriam, estar adequadas ambientalmente desde a concepção dos projetos até sua execução final, equipados de sistemas ambientais que garantam a sustentabilidade, acessibilidade e a melhoria na qualidade de vida de seus usuários.

Para tanto, não deve ser aprovado e ou executado nenhum projeto que não contenha os equipamentos de sustentabilidade e acessibilidade mínimos preconizados como coleta de água de chuva, tratamentos de efluentes, água tratada, captação de energia solar, acessibilidade completa (calçadas, rampas, sanitários adaptados...), paisagismo, conforto térmico, comunicação, identificação, mapeamentos e indicativos para deficientes entre outros sistemas hoje disponíveis.

O que temos hoje, nas obras públicas, é uma estrutura física predial defasada e um atendimento precário quanto às estruturas públicas de serviços às pessoas com deficiências, sejam elas as de locomoção, visual, psicológica, intelectual ou quaisquer outras que necessitem de um atendimento diferenciado.


Como mudar esta realidade

Através de projetos planejados e executados, seguindo as Normativas Brasileiras de Acessibilidade e obedecendo padrões de sustentabilidade ambiental, com todos os requisitos ali determinados e sob orientação técnica de profissionais habilitados para este fim, de modo a construirmos projetos construtivos e de mobilidade adequado às novas gerações e suas necessidades.

A nova realidade de atendimento à população exige de seus governantes prédios públicos modernos com diferenciais de sustentabilidade e acessibilidade.


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