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Mercado Imobiliário

Por Juliana Maria

Locação reaquece com volta do trabalho presencial 

Parece que o fantasma da pandemia está, finalmente, chegando ao final de um ciclo, e os escritórios corporativos, estão retomando as atividades a todo vapor. Principalmente, nas grandes cidades, onde a busca por estes espaços é bem alta.

"A gente sempre entendeu que o movimento de escritórios fechados e todos os funcionários em casa era algo temporário. Não existe um mundo em que as pessoas não voltem para o trabalho presencial." Quem disse isso, foi Fernando Didziakas, sócio-diretor da Building, consultoria especializada em pesquisa imobiliária. 

O que vejo foi uma grande mudança nos pensamentos das empresas. Muitas delas apostaram em treinamentos para trabalho em home office, como se fosse algo definitivo, no entanto, no decorrer do tempo, perceberam certo desgaste na equipe, além do desgaste emocional, trazendo seus funcionários de volta ao trabalho presencial. E, com isso, as locações começaram a girar novamente. 

De acordo com a mesma pesquisa, que demostrou o aquecimento das locações comerciais, a dificuldade de achar um ritmo de entrega e a comunicação entre os trabalhadores ficou mais lenta, o que, de certa forma, acabou atrasando e atrapalhando a produtividade das empresas que foram pesquisadas.

Uma observação interessante: nota-se que, no dia a dia, poderiam existir demandas urgentes e por estarem trabalhando em home office, o controle ficava mais aberto e abrir salas de reuniões online para debater o assunto tornava-se um desperdício de tempo e atraso nos serviços ou produtos.

Com esse novo contexto, muitas foram as adaptações, espaço mais amplos e climatizados, as ditas lajes corporativas se tornaram muito frequentes. Inclusive, podendo trabalhar tranquilamente em formato híbrido.

 Uma das categorias que teve crescimento acelerado foi o coworking, que nada mais é que um modelo de trabalho baseado no compartilhamento de espaço e recursos de escritório, para nichos diferentes ou similares de trabalho. Casas onde antes eram residenciais, foram transformadas em imóveis comerciais para atender à demanda por espaços mais bem distribuídos.

Inclusive, para algumas regiões do Brasil, como Belo Horizonte que por um bom tempo ficou de portas fechadas e mesas vazias, empresários festejam a volta do público ávido por comer, beber e se socializar. Isso tudo é uma ótima notícia para os investidores, pois, além de seus patrimônios estarem sendo locados, movimenta a economia.

Em tese, é o setor de locação tendo crescimento espetacular em meio à turbulência, com inúmeros imóveis desocupados e vazios durante a pandemia. 

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