Moradores do Coral e CDL Lages aprovam projeto de revitalização da praça da Paróquia do Rosário |
Invaões urbanas: questões socioambientais
As constantes e reiteradas invasões de áreas verdes e áreas de preservação permanentes (APPs) nos perímetros urbanos têm se tornado uma constante nas cidades brasileiras e assim como na Serra Catarinense, principalmente naqueles municípios de maior população
Questão Social e Ambiental
Parte de toda esta problemática provém da ausência de uma política habitacional no país, com regras e recursos claramente definidos para aquisição da casa própria e de regularização fundiária urbana, promovendo o acesso universal à moradia, contribuindo com a promoção da dignidade da pessoa humana.
Na outra ponta do problema, a ausência de fiscalização e controle quanto a ocupação irregular de áreas a serem protegidas ambientalmente, como é o caso das áreas verdes e das APPs. Estas deficiências administrativas acabam por promover e até incentivar as citadas invasões
Na Serra Catarinense
Na região Serrana percebe-se claramente ao longo dos córregos que cortam nossas cidades, como é o caso em especial de Lages, como por exemplo as invasões nos rios Ponte Grande, Passo Fundo, Carahá e Caveiras.
Isto acarreta a construção irregular de casas e palafitas sem a presença de esgoto tratado, presença de ligações clandestinas de água e energia, além de estarem em locais inapropriados e com riscos à saúde humana por doenças e transmissores de vetores, além dos riscos ambientais, como desmoronamentos de encostas e enchentes
Enquanto na área rural, o produtor é penalizado duramente por qualquer deslize ambiental em suas propriedades, as invasões urbanas, na sua grande maioria, não são sequer notificadas pelos órgãos competentes.
Caso Rio Caveiras
Realidade bastante visível é as invasões ao longo do Rio Caveiras, em especial na região a jusante da ponte da BR-116, onde dezenas de casas são construídas ilegalmente todo ano, sem as mínimas condições sanitárias, ambientais e usadas exclusivamente para lazer, ou seja, não se enquadram sequer em questões sociais e de dignidade da pessoa humana.
PRECISAMOS CRIAR SOLUÇÕES SOCIAIS E AMBIENTAIS, VISANDO A UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA E IGUALITÁRIA.
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