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Indústria: SC é a segunda do País em competitividade

Para acompanhar o desempenho da competitividade da indústria catarinense e apoiar no desenvolvimento de estratégias de médio e longo prazo, o Observatório Fiesc lançou, quarta-feira (25), durante o Fórum Reinventa-SC, o Atlas da Competitividade da Indústria Catarinense. O levantamento inédito inclui o Índice de Competitividade Industrial (ICI) dos estados brasileiros e revela que a estrutura produtiva de Santa Catarina (0,167) foi classificada como a segunda mais competitiva, com índice muito próximo ao do primeiro do ranking, São Paulo (0,168).

O Atlas da Competitividade revela que a diversificação setorial e a especialização regional são características estruturais marcantes da indústria catarinense. A publicação analisa essa diversidade de forças produtivas setoriais e regionais, além da rede de atores e de recursos existentes nos ecossistemas regionais, evidenciando o nível de competitividade industrial catarinense.


Mesorregião Serrana

Para fazer a análise regional, a Fiesc dividiu o estado em mesorregiões. Desta forma, os 18 municípios da Serra Catarinense foram unidos as microrregiões de Curitibanos e de Campos Novos, totalizando 30 municípios da mesorregião chamada apenas de Serrana. Trata-se de uma região que apresenta 5,7% da população estadual e produz 4,7% das riquezas (Produto Interno Bruto - PIB).

A estrutura produtiva industrial especializada no complexo florestal, concentra 18,6% do emprego gerado no estado pelo setor de Celulose e Papel, além de 11,9% no setor de Madeira e Móveis. Há também relevância de outras indústrias, como a de máquinas e equipamentos, responsável por 4,0% do emprego local, em boa medida, reflexo do adensamento de cadeias produtivas de setores ligados à madeira.

A diversificação industrial tem encontrado espaço nas últimas décadas nos setores de Alimentos e Bebidas que representa 5,3% do emprego gerado na mesorregião e, mais recentemente, na última década, em atividades de confecção.


Diversificação

O entendimento de que a mesorregião deve diminuir a dependência dos setores florestais, explica a institucionalização do primeiro centro de inovação do governo do estado, o Órion, na mesorregião, no intuito de gerar conexões e novas oportunidades de negócios e investimentos, bem como promover o ecossistema de inovação e fortalecer a economia.

A economia da Mesorregião Serrana tem encontrado alternativas fora da atividade industrial, em diferentes formas de turismo, tais como o enoturismo, marcado pela presença de premiadas vinícolas, com vinhos reconhecidos pela denominação geográfica de "vinhos de altitude". O turismo de inverno é marcado por abrigar alguns dos poucos municípios brasileiros com ocorrência de neve. Pontos turísticos que não podem ficar fora de

quem visita a região serrana são a serra do Rio do Rastro, a Pedra Furada e a Serra do Corvo Branco.


Problemas

A Mesorregião Serrana é considerada pelo estudo da Fiesc como a menos desenvolvida de Santa Catarina. Alguns dados foram citados para embasar essa situação. Dentre eles o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que apesar de estar na média nacional fica muito aquém quando comparado às outras mesorregiões catarinense.

Outro dado que preocupa é a Educação. Segundo o estudo, a exemplo das demais regiões, o IDH Educação é a maior preocupação. Contudo, na Mesorregião Serrana a situação é mais preocupante do que a média, uma vez que observou-se um desempenho de médio a baixo, não havendo registro de municípios com IDH Educação alto, diferente das demais regiões, o que reforça a necessidade vital de melhoria na qualidade da educação.


PIB Mesorregião Serrana

Ranking Município PIB %

1º Lages 5.572 37,02%

2º C. Novos 2.194 14,58%

3º Curitibanos 1.494 9,93%

4º São Joaquim 895 5,95%

Base: 2019

% da participação do PIB em relação a mesorregião

Valores em milhões de Reais


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